quinta-feira, 29 de agosto de 2013

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"A vida surgiu em Marte e veio para a Terra" (versão 2013 da panspermia)

[Os comentários entre colchetes são meus] A Terra primordial não tinha óxido de molibdênio, mas Marte sim - logo, a vida surgiu em Marte e veio para a Terra a bordo de meteoritos desgarrados por algum impacto.

Esta é a ideia defendida pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em uma Conferência realizada nesta semana em Florença, na Itália.

Embora soe mirabolante [e bote mirabolante nisso, mas é uma hipótese, ainda que altamente improvável], a proposta tem lugar para se encaixar nas discussões levadas a sério pelos cientistas, já que não há explicação razoável para a "auto-organização" dos elementos químicos que originaram a vida [ainda bem que reconhecem... E o que nos faz crer que teria surgido em Marte ou em qualquer outro planeta pela "auto-organização" desses elementos químicos? Não teria que haver um organizador inteligente por de trás dessa criação da vida?].

A proposta está longe de ser pioneira nessa área, uma hipótese conhecida como panspermia.

Uma equipe do MIT não apenas defende há anos que a vida pode ter começado em Marte, como também já está desenvolvendo um equipamento para tentar provar isto:

Em 2011, outra equipe encontrou indícios da emissão de nitrogênio por um meteorito primitivo - um meteorito não-marciano -, levando o grupo a defender que os meteoritos podem ter semeado vida na Terra, qualquer que seja sua origem [difícil é crer que a vida, frágil como é, teria resistido às forças que atuariam em uma viagem cósmica de carona em um meteorito, tais como a alta radiação e grande variação no gradiente de temperatura].

Outro indício tem a ver com a quiralidade das moléculas. Todas as formas de vida que conhecemos utilizam somente versões canhotas dos aminoácidos para elaborar as proteínas - e os meteoritos têm mais aminoácidos canhotos do que destros em comparação com rochas da Terra.

Origem da vida
A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica.

As "moléculas da vida" não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos [segundo a escala de tempo evolucionista].

Uma possibilidade para a formação do RNA, a partir de átomos como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No laboratório, no entanto, isso produz apenas alcatrão [o velho problema da experiência de Müller. Como provar algo que não é reproduzido em laboratório? Mas muitos ainda continuam crendo que "vida pode vir de uma não-vida"].

Para a criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época [por isso mudaram a estória da evolução como tendo seu começo na chamada "sopa primordial", que têm seus enormes problemas também, vindo, agora, a suporem a ideia da panspermia cósmica... Haja fé! Cada vez vão metendo mais os "pés pelas mãos"].

Por outro lado, moléculas essenciais à vida já foram encontradas "nas estrelas" - mais precisamente, a 26.000 anos-luz da Terra.

Em vez de meteoritos, outros pesquisadores sugerem que a vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas [tanto faz. O impacto com a superfície da Terra ou sua atmosfera geraria muito calor, que aniquilaria qualquer forma de vida ou desorganizaria qualquer aminoácido pretendente].

Ou seja, na falta de explicação melhor, qualquer coisa que não envolva ETs ou metafísica é bem-vinda [ê, le lê! E a panspermia por acaso não trabalha com a hipótese de seres extraterrestres, ainda que micróbios, terem contaminado a Terra com vida? E a evolução das espécies atrelada ao naturalismo filosófico? Amigo leitor, deixe sua hipótese nos comentários, já que vale de tudo para fugir do óbvio - fomos criados por alguém inteligentíssimo e todo-poderoso, o qual eu chamo de Deus] - além de permitir adiar a questão até que a ciência possa adquirir novos conhecimentos ou tenha mais elementos para encarar o problema com melhor embasamento [ou se afundar mais ainda na "maionese"].

Molibdênio e boro
Benner diz que os minerais necessários para catalisar a vida eram abundantes em Marte - logo, sugere ele, a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra a bordo de meteoritos [!].

Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos isolados.

Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando compostos químicos
que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. E assim surgiria o RNA [que por sua vez, resistiu a todas as intempéries do clima marciano e terrestre, considerando a remota probabilidade de que um único RNA tenha surgido por acaso em Marte, que por acaso tenha se fixado em um meteorito marciano, que por acaso tenha vindo justamente para a Terra, que por acaso tenha resistido à viagem cósmica, que por acaso tenha condições de dar o "start" da vida na Terra...].

O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio.

"É apenas quando o molibdênio se tornam altamente oxidados que são capazes de influenciar na formação da vida", disse Benner. "Esta forma de molibdênio não existia na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos [SIC] a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante." [não podendo resolver o problema do surgimento da vida na Terra, literalmente jogam o problema para o espaço, mas continuando com a problemática: como teria surgido a vida pelo mero acaso, mesmo que em outra parte do Universo? É como varrer o lixo pra debaixo do tapete evolucionista].

Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta".

"Outro sinal" em relação à teoria de que, embora a água seja essencial à vida, o clima seco de Marte é que seria mais propício para o surgimento da vida - ainda que todos os estudos recentes patrocinados pela NASA defendam que o clima de Marte era muito diferente há três bilhões de anos.

"As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", defende Benner.

"Por sorte, acabamos aqui - já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje," ilustra ele. [E você, acredita nessa baita "sorte"?]

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Complementando os comentários deixados no texto e interpretando o que querem que acreditemos com essa teoria da panspermia cósmica versão 2013, deixo abaixo uma imagem que resume o que Benner e outros querem que você e eu acreditemos: na existência de uma "superbactéria" marciana que resistiu a todas às impossibilidades citadas, desde o próprio surgimento miraculoso em Marte, passando pelos fatores climáticos nocivos desse planeta, o embarque acidental em uma rocha que teria viajado justamente à Terra que tem condições para a vida sem, com isso, ser aniquilada pelas forças cósmicas e ter a sorte grande de também não ser destruída na entrada na atmosfera ou com o choque com a superfície do nosso querido planeta, além de ter condições de se reproduzir aqui... Enfim, uma forma de vida que daria aula de sobrevivência para nossos queridos astronautas.


Com base no tema acima, criei a seguinte reflexão:

Fé Mutante

Evolucionista: A vida evoluiu na Terra.
Criacionista: Mas como ela surgiu na Terra?
Evolucionista: Não, ela surgiu em Marte.
Criacionista: E como ela surgiu em Marte?
Evolucionista: Ainda não sei, mas surgiu.
Criacionista: Queria ter uma fé dessas...

André Luiz Marques

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Brasileiro inventor de "luz engarrafada" tem ideia espalhada pelo mundo


Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de "eureka" quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

Para isso, ele utilizou nada além do que garrafas plásticas do tipo PET com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a "luz engarrafada".

Luz engarrafada

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do Sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.

"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.

"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.

Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o Sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.

Lâmpada de Moser

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

"Essa é uma luz divina. Deus deu o Sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.

As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

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