Um depósito rochoso que permaneceu intacto durante quase toda a história da Terra pode explicar como o planeta foi formado. As rochas estudadas foram trazidas à superfície durante erupções vulcânicas na Ilha de Baffin, território canadense, e na Groenlândia, apenas 62 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], mas cientistas acreditam [tem que se crer, pois não dá para provar] que elas estão intactas desde a formação do manto rochoso da Terra, há 4,5 bilhões de anos [idem]. A descoberta surpreendeu os cientistas, uma vez que as rochas se desgastam lentamente por processos físicos, como a erosão, e químicos. "Nós já havíamos perdido a esperança de encontrar alguma coisa que tenha sobrevivido por tanto tempo", afirmou Matt Jackson, da Universidade de Boston, líder da pesquisa publicada nesta semana na revista científica Nature. Jackson e seus colegas constataram que a pedra estudada apresenta quantidades de isótopos de hélio, háfnio e chumbo em proporções que só seriam encontradas [supostamente] em tais rochas antigas.
Rasmus Andreasen, do Imperial College de Londres, no entanto, é cauteloso sobre a idade das rochas, uma vez que as forças radioativas no interior da Terra poderiam alterar os resultados. "A evidência dos isótopos de hélio é intrigante, mas não é conclusiva", disse.
Se as datas estiverem corretas, porém, significa que essas rochas foram intocadas por quase toda a história da Terra. Elas podem conter pistas químicas sobre a origem do planeta e mudar algumas teorias.
Acredita-se, por exemplo, que a Terra foi criada a partir de materias encontrados em meteoros denominados condritos. Mas as antigas rochas de Baffin são diferentes: elas contêm menos de certos elementos químicos que os condritos, o que coloca a teoria em dúvida.
Fonte: Galileu
Nota do blog Criacionismo.com.br: Além do detalhe mais comumente encontrado em biologia e paleontologia, por exemplo - ou seja, das evidências que acabam mudando histórias/teorias tão "seguras" e "incontestáveis" -, é interessante, também, notar a admissão de que "forças radioativas no interior da Terra poderiam alterar os resultados" que levam à datação das rochas. Se radiação pode fazer isso com amostras no interior do planeta, na superfície não pode? O que dizer das experiências atômicas e seu poder de alteração dos relógios radioativos? E outros fatores capazes também de alterar as taxas de decomposição radioativa nas amostras? Criacionistas têm dito que os métodos de datação são lógicos, mas que não podem ser confiáveis justamente por causa de fatores que alteram a decomposição da amostra e pelo desconhecimento das proporções iniciais dos elementos "pai" (radioativo) e "filho".[MB]
Nenhum comentário:
Postar um comentário