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sábado, 15 de agosto de 2020
Bate-Papo Criacionista - Episódio 3: A idade da Terra
sexta-feira, 31 de julho de 2015
Usar o C-14 pode ficar difícil por causa da poluição
Quão confiável é o método? |
Na atmosfera, raios cósmicos convertem nitrogênio-14 em carbono-14 em uma quantidade razoável. Plantas colhem parte desse C-14 durante a fotossíntese e, dessa forma, o elemento entra na cadeia alimentar. Mas o C-14 é um isótopo radioativo, ou seja, ele se decompõe naturalmente com o tempo, deixando para trás átomos de carbono estáveis. Comparar o número de átomos de carbono radioativo ajuda cientistas a determinar a idade de uma amostra.
Mas existe um problema: o combustível fóssil que humanos estão desenterrando e soltando na atmosfera é tão velho que ele tem pouco C-14 em sua composição. E a cada ano, esse carbono “C-14 morto” deixa a atmosfera cada vez mais “velha” - o que acaba fazendo tecidos orgânicos novos parecem mais velhos também.
Para descobrir se esse problema poderá agravar ainda mais a datação de radiocarbono, a física Heather Graven, da Imperial College de Londres, modelou quanto o C-14 atmosférico mudará no decorrer do século 21, examinando diversos cenários de emissão de combustível fóssil diferentes.
Caso a humanidade reduza agressivamente as emissões de carbono até 2020, Graven acredita que o C-14 atmosférico cairá até a concentrações pré-industriais e se manterá assim até o final do século (as concentrações de C-14 na atmosfera são atualmente maiores que as da época pré-industrial, devido a testes nucleares da Guerra Fria).
Mas caso as emissões de gás carbônico continuem a aumentar até a metade ou o final do século, o C-14 da atmosfera irá registrar níveis menores que o da era pré-industrial, o que significa que as formas vivas da Terra começarão a parecer muito mais velhas. Até o fim do século, tudo – das nossas colheitas aos nossos corpos – podem parecer mais velhos de acordo com análises de radiocarbono. Graven escreve:
“Dadas as tendências de emissões atuais, o “envelhecimento” artificial da atmosfera, causado pela emissão de combustível fóssil, deve ocorrer muito mais rápido e com uma magnitude maior do que esperávamos. Essa descoberta tem implicações fortes e ainda não conhecidas em muitas aplicações do radiocarbono em diversos campos, e implica que a datação de radiocarbono talvez não mais forneça a idade definitiva de amostras de até 2.000 anos de idade.
Isso deve criar alguns problemas para os arqueólogos: por exemplo, será mais difícil datar itens recentes descobertos de forma isolada, que não deem outras pistas de sua idade além do método carbono-14. E cientistas que usam essa técnica em níveis mais precisos, como para estudar o envelhecimento de células humanas, também podem ser afetados.
Isso também pode tornar mais difícil de rastrear a caça ilegal: descobrir se uma caixa cheia de presas foi arrancada de um elefante em algum momento dentro dos últimos 2.000 anos não é muito útil. Em um mundo com mais carbono na atmosfera, talvez seja melhor depender de outros métodos de datação.
Fonte: Gizmodo
Nota do blog Criacionismo: Se levarmos em conta a Revolução Industrial e o consequente aumento de carbono na atmosfera, todas as amostras datadas parecerão mais velhas do que são. E existem outros fatores que alteram esse e outros relógios radioativos. Quanto mais contaminada com carbono, mais antiga parecerá a amostra. Ou, então, se a taxa de decaimento do C-14 tiver sido acelerada ou se o C-14 tiver se esvaído por algum motivo da amostra, novamente ela terá aparência de antiga. [MB]
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Série Origens - Terra, um planeta jovem (parte 1 de 4)
Traz uma investigação sobre os métodos de datação radiométricos e expõe seus problemas, bem como evidências de uma Terra bem mais jovem do que os evolucionistas propõem.
Veja a sequência do estudo selecionando as outras partes no menu que aparece no final de cada apresentação.
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