Gerst escreveu "Minha foto mais triste: da Estação Especial, vemos explosões e mísseis sobre Gaza e Israek".
Quase 800 palestinos, incluindo mulheres e crianças, e mais de 30 israelenses, entre estes 29 soldados, morreram em duas semanas de ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza.
Entenda o conflito
A mais recente escalada de tensão e violência entre israelenses e palestinos começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses no dia 12 de junho na Cisjordânia. Eles foram sequestrados quando pediam carona perto de Gush Etzion, um bloco de colônias situado entre as cidades palestinas de Belém e Hebron (sul da Cisjordânia) para ir a Jerusalém.
O governo israelense acusou o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, do sequestro. O Hamas não confirmou nem negou envolvimento. Israel deslocou um grande contingente militar para a área da Cisjordânia, principalmente na cidade de Hebron e arredores. Dezenas de membros do Hamas foram detidos, e foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra Israel.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. Analistas sustentam que eles foram assassinados na noite de seu desaparecimento. A localização dos corpos aumentou a tensão, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou posteriormente que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. A operação, chamada "cerca de proteção", tem como objetivo atacar o Hamas e reduzir o número de foguetes lançados contra Israel, segundo um porta-voz israelense.
Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Por enquanto, só houve registro de mortes entre os palestinos – o sistema antimísseis israelense interceptou boa parte dos disparos lançados contra seu território.
Outra imagem postada pelo astronauta alemão Alexander Gerst mostra explosões que se misturam às luzes da região de Israel e Gaza (Foto: Reprodução/Twitter/@Astro_Alex) |
Nota: Particularmente, acredito que o conflito histórico entre israelenses e palestinos só terá fim com a volta de Jesus, pois as profecias bíblicas dizem que esses dois povos, que são povos irmãos, são irreconciliáveis. Podem até fazem um cessar fogo, mas logo voltam com o ódio e a guerra. São descendentes de Isaac e Ismael, filhos de Abraão, mas o ódio corrói as nações a cada dia. Muito triste isso. Oremos por essas nações que, embora erradas, Deus as ama. Mas sabe o que está faltando para palestinos e israelenses, na verdade? Está faltando amar o inimigo como a um amigo, está faltando se te bater na face direita oferecer também a esquerda, está faltando perdão, ou seja, está faltando Jesus, algo que rejeitam, como nação, mas individualmente podem ouvir a voz do Príncipe da paz. [ALM]
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