terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Terra, evidências da criação

Como professor de Geografia, gosto de estudar a Terra e as relações humanas estabelecidas sobre ela, onde o homem transforma o espaço geográfico em que vive.

Mas uma das coisas que mais me chamam a atenção é o fino ajuste da Terra no Universo, que é uma forte evidência de que a Terra foi criada por Deus, ao contrário do que as teorias evolucionistas sugerem.

Por isso, caro leitor, convido você a analisar junto comigo alguns motivos que me levam a ser um professor de Geografia criacionista, ou seja, que acredita que Deus criou o Universo, a Terra e consequentemente a vida. Não é o objetivo aqui resolver toda a controvérsia criacionismo versus evolucionismo, mas apenas uma breve reflexão a favor do criacionismo bíblico. "Aperte os cintos" e venha comigo nesta "viagem"!

Ajuste fino do Universo

O Universo está organizado por leis físicas e químicas muito bem calibradas, sendo que conhecemos hoje cerca de 26 constantes universais, ao passo que, se alterarmos só uma delas, o Universo simplesmente se desfaz. É como se o Universo estivesse equilibrado no fio de uma navalha! Exemplos: se mudarmos a lei da gravidade um pouquinho que seja, haveria um colapso geral do Universo. Se alterássemos as leis que prendem os elétrons em sete orbitais entorno do núcleo do átomo, todo o Universo seria destruído, uma vez que os elétrons colapsariam para a primeira camada.

O próprio fato de haver as leis universais, que são em si informação, já é um forte argumento em favor da criação do Universo, e não do Big Bang, uma vez que o acaso não gera informação, e muito menos uma informação tão complexa que rege todo o Universo e nossas vidas. Para haver Universo, temos que ter matéria, energia e... informação! E informação só pode ser gerada de uma mente pensante.

Posição da Terra na Via Láctea

Se pudéssemos ver a nossa galáxia fora dela, veríamos que o Sistema Solar (que inclui a Terra) está em uma posição privilegiada que possibilita a existência de vida, quase na ponta de um dos braços da Via Láctea. Toda a alta radiação vinda do núcleo da Via Láctea é barrada por poeira, astros e outros bilhões de corpos celestes, funcionando como um escudo natural para a vida na Terra. Se a Terra estivesse mais próxima do núcleo, a vida seria aniquilada.


Posição da Terra no Sistema Solar

A Terra é o terceiro planeta, de dentro para fora, a orbitar o Sol, estando a uma
distância média de 150 milhões de quilômetros do Sol. Está na chamada "zona habitável", onde o calor do Sol chega à Terra em uma temperatura média de 13ºC, ideal para a vida que conhecemos. Só pra ter uma ideia, Marte tem uma temperatura média de -53ºC e Vênus tem uma temperatura média de 477ºC, ou seja, inviável para abrigar a vida.

Movimentos da Terra 

A rotação é o movimento em que a Terra gira em torno de si a uma velocidade de 1674 Km/h na linha do Equador. Se girasse mais devagar, a temperatura na superfície se elevaria muito e a vida seria destruída; se girasse mais rápido, a temperatura não seria suficiente para esquentar os oceanos e os continentes de forma que a vida pudesse sobreviver, além do fato que a gravidade talvez não seguraria nada por aqui, dependendo da velocidade. 

Já a translação da Terra entorno do Sol, associada à inclinação do eixo de rotação, que é de 23º27', possibilita a existência das estações do ano, tão importantes para a renovação da vida na Terra.

Um outro movimento da Terra, a precessão, que é como se a Terra estivesse girando como um pião prestes a cair, associado com as revoluções da Lua, possibilita a existência das marés, que por sua vez são importantes para a vida marinha e até a terrestre. Se o movimento de precessão tivesse uma inclinação um pouco maior, as marés poderiam ser tão grandes que gerariam tsunamis constantes. Perceba, o Criador pensou em tudo!

A Terra e a Lua

E já que mencionamos a Lua acima, vimos que ela é um dos fatores responsáveis pela precessão da Terra, junto com a inclinação do eixo da Terra, mas também é preciso que a distância média da Lua em relação à Terra seja ideal, senão a Lua "escaparia" para o espaço se fosse uma distância maior ou colidiria com a Terra se fosse uma distância menor e geraria gigantescas tsunamis antes disso. Sua revolução elíptica entorno da Terra está muito bem calibrada, ajudando inclusive no desenvolvimento das plantas, sendo que os agricultores sabem disso, esperando a "lua certa" para plantar, e essa influência é comprovada pela ciência.

Outra evidência é o fato de que a Lua funciona como um escudo protetor para a Terra, contra muitos corpos celestes que vagueiam e ameaçam a Terra, sendo visíveis as crateras em sua superfície resultantes de impactos meteoríticos.

A teoria convencional nos diz que a Lua surgiu de uma colisão de um grande corpo celeste com a Terra primitiva, mas confesso que é bastante forçado acreditar que ela teria se formado e orbitado na posição ideal para a vida em relação à Terra. Essa teoria convencional diz que a Terra e a Lua se formaram juntas há 4,6 bilhões de anos, com base em datações radiométricas, mas a quantidade de poeira na superfície lunar corresponde apenas entre 7 e 8 mil anos para a Lua, e consequentemente para a formação da Terra, sendo que foi medido 0,5 e 8 cm de camada de poeira na Lua, onde se esperava de 132 a 297 metros de poeira acumulada.

Os eclipses lunar e o solar só são possíveis graças à distância ideal da Lua em relação à Terra e ao Sol, mas os evolucionistas dizem que isso é "pura coincidência". Será? Que outro sistema possibilita eclipses perfeitas como o Terra-Lua-Sol?


Por fim, muitos povos antigos achavam que o Sol e a Lua eram quase do mesmo tamanho. Hoje, se sabe que o Sol é muito maior que a Lua, conforme sugere Gênesis 1:16 (veja abaixo). O Sol é quase 400 vezes maior em diâmetro que a Lua e a Lua está 400 vezes mais próxima da Terra que o Sol. Daí a ilusão de ótica.

''Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas.'' (Gênesis 1:16)

A Bíblia e a Terra

''Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.'' (Jó 26:7)

O texto acima nos trás duas informações científicas. Primeiro, Deus já havia revelado que o norte da Terra, ou seja, a projeção do eixo imaginário da Terra no espaço, se estende a um vazio de estrelas. Hoje se sabe que há realmente este vazio de estrelas no "norte" da Terra. 

Segundo, Deus revelou que a Terra paira sobre o vácuo, o nada. Isso em uma época em que os gregos ainda acreditavam que a Terra estava sendo literalmente segurada pelo deus Atlas, como punição de Zeus; já os hindus (atuais indianos) acreditavam nessa época em que o livro de Jó foi escrito que a Terra era sustentada sobre uma enorme tartaruga e quatro grandes elefantes. Analisemos o próximo texto.

"E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi." (Gênesis 1:9)

Note que Deus dividiu a Terra em duas porções ao organizar a Terra que antes estava "sem forma e vazia" (Gênesis 1:2), o que podemos perfeitamente entender como as chamadas "Pantalassa" e "Pangeia", termos que a geologia atual chama a única porção de água e terra que existiram no passado. Mas alguém poderia argumentar que a Terra já teve os continentes divididos antes da Pangeia, mas isso não invalida o texto de Gênesis, se considerarmos que antes Deus diz que a Terra estava "sem forma e vazia", ou seja, ainda não organizada para abrigar a vida. E também sabemos que a teoria das hidroplacas pode explicar perfeitamente a relativa rápida separação da Pangeia até chegar à condição que temos hoje de todos os continentes.

''Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;'' (Isaías 40:22)

Neste texto de Isaías, que é do 7º século a.C., podemos entender que Deus já havia revelado que a Terra é "redonda", mesmo antes dos gregos descobrirem isso por meio de Eratóstenes de Cirene (276-196 a.C.), que calculou a circunferência da Terra pela primeira vez com uma boa aproximação do que sabemos hoje, que é de 40.075 Km de circunferência. Algumas pessoas argumentam que este texto de Isaías não se refere à redondeza da Terra, e sim à abóboda da Terra em uma perspectiva de uma Terra plana, mas isso não encontra apoio nas melhores interpretações do texto original. A palavra hebraica "hhug" pode ser tanto traduzida como "círculo" quanto "esfera", segundo A Concordance of the Hebrew and Chaldee Scriptures (Concordância das Escrituras Hebraicas e Caldéias), de B. Davidson.

A proporção de gases da Terra em relação a outros planetas

Vênus: 95% de gás carbônico, 1,9% de nitrogênio e traços de oxigênio. Marte: 98% de gás carbônico, 2,7% de nitrogênio e 0,13% de oxigênio. Terra: 0,03% de gás carbônico, 79% de nitrogênio e 21% de oxigênio. Esta proporção é ideal para haver vida na Terra. Se tivesse uma quantidade menor de gás carbônico na atmosfera, limitaria o crescimento das plantas e permitiria grande variação de temperatura. A concentração de Oxigênio na atmosfera é de 21%. Se fosse um pouco maior (25%), seria quase impossível apagar incêndios.

A água da Terra

A Terra é o único planeta conhecido com água o suficiente para sustentar a vida. E a água se encontra nos seus três estados físicos no nosso Planeta: sólido, líquido e gasoso.

A água é um ótimo solvente, transporta nutrientes no nosso corpo e ajuda a manter a temperatura do nosso planeta por meio das correntes marítimas e retenção do calor durante o dia e liberação aos poucos à noite.

Devido ao gelo ser mais leve que a água líquida, a vida pode ser mantida nos rios, lagos e mares. A camada de gelo impede que toda a água congele e, assim, peixes e outros animais aquáticos sobrevivem no inverno.

O tamanho da Terra

A Terra possui um tamanho adequado para possibilitar a vida, pois se fosse muito grande sua gravidade seria muito forte, e se fosse muito pequeno sua gravidade seria fraca e sairíamos flutuando pelo espaço.

A atmosfera da Terra

A atmosfera terrestre é um escudo protetor contra raios ultra-violeta (UV), X, gama, infra-vermelho, meteoros e mantém a temperatura ideal para a vida à noite, junto com as águas dos oceanos, sendo que é um efeito estufa natural benéfico para nós, moradores deste planeta azul tão belo. Também nos protege contra meteoritos que são desintegrados ao entrar em atrito com a atmosfera. Sem ela, a vida estaria aniquilada.

O campo magnético da Terra

O campo magnético da Terra, gerado no núcleo, funciona como um verdadeiro escudo protetor contra os ventos solares (alta radiação). Antevidência genial! O Criador pensou em tudo!

Há também outro recém-descoberto escudo protetor da Terra contra os raios cósmico, na região dos cinturões de Van Allen, que simplesmente não permite a penetração dos elétrons de alta energia.

Existem outras "terras"?

Recentemente a mídia anunciou a descoberta do planeta Kepler-186f e A NASA diz que pode ser que aja vida lá, pois está em uma posição ideal de sua estrela e tem quase o mesmo diâmetro da Terra. Mas as condições para haver vida em um planeta são muito específicas, não são apenas duas ou três condições que possibilitam a vida, são inúmeras condições finamente ajustadas e indissociáveis.

Conclusão

Como podemos notar, a Terra é muito especial no Universo. Não é qualquer planeta que tem todas essas condições finamente ajustadas para abrigar a vida, sensível como ela é. Sem uma dessas condições apresentadas acima e muitas outras não mencionadas, a vida na Terra não existiria. É uma questão bastante simples.

A Terra é como um bercinho de bebê, com todas as condições ideais para que a vida possa estar nela. Tem a temperatura certinha, a iluminação adequada, tem a proteção certinha, tem a comida disponível, tem a proteção do pai e da mãe, tem animais pra interagirem conosco, tem até mesmo estrelas pra que nós possamos contemplar a beleza do Universo e é toda decorada para que nós possamos viver felizes. E querem que você e eu acreditemos na estorinha da evolução...

''Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis.'' (Romanos 1:20)

Como professor de Geografia e com a força dos dados científicos, não há como negar que Deus é o Criador do Universo, da Terra e da vida.

Professor André Luiz Marques

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O Brasil tem latifúndios: 70 mil deles

De acordo com o Incra, 40% das grandes propriedades brasileiras são improdutivas
Ao contrário do que diz a ministra da Agricultura, as propriedades improdutivas não só existem como estão crescendo 

Por Marcelo Pellegrini — publicado 06/01/2015 09:17

 
As grandes propriedades rurais improdutivas, consideradas por definição como latifúndio, não apenas existem no Brasil, ao contrário do que afirmou na segunda-feira 5 a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, como cresceram. Apenas no governo Lula (2003-2010), os latifúndios ganharam 100 milhões de hectares. Com isso, em 2010, as terras improdutivas representavam 40% das grandes propriedades rurais brasileiras, segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ao todo, 228 milhões de hectares estão abandonados ou produzem abaixo da capacidade, o que os torna sem função social e, portanto, aptos para a reforma agrária de acordo com a Constituição.

As estatísticas contrariam a afirmação de Kátia Abreu, de que o "latifúndio não existe mais" no Brasil, e derrubam o argumento apresentado por ela em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, de que não há necessidade de o Brasil realizar uma reforma agrária ampla, mas apenas "pontual". "Se comparadas ao dados oficiais do governo, as declarações da nova ministra não fazem sentido", afirma Edmundo Rodrigues, da Comissão Pastoral da Terra. "No Brasil, os latifúndios não apenas continuam existindo como crescem e concentram cada vez mais terras", afirma o ativista.

Os dados do Incra diagnosticam esse cenário de expansão da concentração de terras. Em 2003, 58 mil propriedades concentravam 133 milhões de hectares improdutivos. Em 2010, eram 69,2 mil propriedades improdutivas, controlando 228 milhões de hectares.

A expansão não se dá pela compra de terras, segundo Rodrigues, mas pela ocupação de áreas indígenas, zonas sob proteção ambiental ou por meio da grilagem (falsificação de documentos) de terras que pertencem à União. Exemplo disso é o inquérito da Polícia Federal que tramita no município de Barra do Ouro (TO), estado de Kátia Abreu, onde o empresário Emilio Binotto é acusado de grilar mais de 20 mil hectares de terras públicas destinadas à reforma agrária.

A grilagem e a cooptação de pequenos proprietários são fatos comuns no País e envolvem personalidades bem conhecidas. O banqueiro Daniel Dantas, investigado pela Operação Satiagraha por gestão fraudulenta e evasão de divisas, é acusado de grilar mais de 25 mil hectares no sul do Pará, de acordo com a Comissão Pastoral da Terra. O ex-ministro das Comunicações e senador Eunício Oliveira (PMDB-GO) possui uma propriedade com mais de 21 mil hectares, adquirida por meio da cooptação de pequenos fazendeiros do estado de Goiás, afirma o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Embora varie em cada estado, em geral, propriedades acima de mil hectares já são consideradas grandes propriedades
Para Gerson Teixeira, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), grandes proprietários miram áreas em processo de demarcação indígena e destinadas à reforma agrária para conseguir preços mais baixos. "Hoje, os empresários e o agronegócio vão em busca de terras públicas ou baratas, criando uma nova fronteira agrícola nas regiões Norte e Centro-Oeste do País", afirma. "É justamente onde se encontram comunidades tradicionais, como índios ou posseiros que aguardam a reforma agrária, e é por isso que vemos muitos conflitos agrários nestas regiões", completa.

A disputa entre o agronegócio e indígenas também esteve presente nas declarações de Kátia Abreu. Na entrevista, a ministra defendeu a PEC 215, proposta em discussão no Congresso que prevê a transferência da responsabilidade pela demarcação das terras indígenas da União para o Congresso. Segundo ela, a emenda constitucional é necessária pois "as populações indígenas saíram da floresta e passaram a descer nas áreas de produção".

Para o Conselho Missionário Indigenista (Cimi), no entanto, as comunidades indígenas não estão saindo das florestas, mas o agronegócio é que está invadindo. "São os agentes do latifúndio, do ruralismo, do agronegócio que invadem e derrubam as florestas, expulsam e assassinam as populações que nela vivem", afirmou a entidade em carta aberta.

Dados subnotificados

Embora a presença de latifúndios seja expressiva no País, é possível que seu número seja ainda maior. Isso porque os dados colhidos pelo Incra são baseados em autodeclaração. Em última instância, depende do proprietário declarar-se produtivo ou não, o que abre espaço para uma subnotificação dos dados.

Hoje, declarar-se improdutivo implica em um aumento do Imposto Territorial Rural ao dono da terra. Além disso, se a União fiscalizar a área e considerá-la improdutiva, o Estado pode desapropriar o terreno e destiná-lo à reforma agrária. Por isso, estima-se que o número de terras improdutivas hoje seja muito maior do que os números de 2010.

Outro fator que reduz o índice real de latifúndios no Brasil é o parâmetro usado para determinar a produtividade. Hoje, os parâmetros são os mesmos utilizados no censo agropecuário de 1975. Caso houvesse uma atualização dos critérios, levando em conta as técnicas de produção agrícola utilizadas como base no censo de 2006, o número de propriedades improdutivas seria ainda maior.

Fonte: Carta Capital

Nota deste blog: Daí o professor de Geografia ensina em sala de aula que a Reforma Agrária deve ser geral no Brasil e que ainda existem latifúndios, muito mais do que antes. Mas vem a ministra da Agricultura e diz que tudo isso está errado. A Reforma Agrária deveria ser pontual e não existiriam mais latifúndios, na visão dela... Aí fica difícil... E note só: aí vem o ministro da Educação e diz que os professores devem ser avaliados pelo governo... Já sabe pra quem vai sobrar, né? Para os professores, que serão colocados como o problema na educação, enquanto o governo será colocado como competente...[ALM]

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Mapas de geologia do Paraná





Usina chinesa de Três Gargantas supera Itaipu como maior produtora de energia

A usina hidrelétrica de Três Gargantas da China, a maior infraestrutura desse tipo no mundo, superou Itaipu na produção de energia elétrica em 2014.

Dados divulgados pela Corporação das Três Gargantas, responsável pela gestão do local, e reproduzidos pela agência oficial Xinhua, mostram que foram produzidos 98,8 milhões de megawatts (MW) na usina no ano passado, um novo recorde para o setor.

Já Itaipu, a segunda maior usina do mundo, produziu 98,5 milhões de MW, perdendo o primeiro lugar da geração de energia conquistado por dois anos consecutivos - 2012 e 2013.

Três Gargantas tem uma capacidade instalada de geração de 22,5 mil MWh de energia elétrica, frente aos 14 mil MWh de Itaipu.

A Corporação das Três Gargantas explicou que a energia produzida na usina no ano passado equivale a economia de 49 milhões de toneladas de carvão, que continua sendo a principal fonte de energia da China, evitando também a emissão de 100 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

Idealizada por Mao Tse-tung ainda nos anos 50 para acabar com o déficit energético de Xangai, a usina chinesa só começou a ser construída em 1993 e suas obras foram finalizadas 17 anos depois.

Apesar disso, a represa é criticada pelos danos ambientais causados, pelas desapropriações e perdas patrimoniais causadas pelas obras.

A instalação perdeu o posto de maior obra hidráulica do mundo para outro projeto chinês de concepção maoísta, chamado de transposição Sul-Norte. A ideia é abastecer todas as regiões do país, incluindo a capital Pequim, com as águas do rio Yang Tse.

Fonte: Gazeta do Povo
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