Mostrando postagens com marcador desenvolvimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desenvolvimento. Mostrar todas as postagens

domingo, 25 de maio de 2014

IPCC é acusado de "marginalizar" países pobres

Especialistas afirmam que o discurso ambiental atual impede o desenvolvimento das nações mais pobres.

Esses cientistas afirmam que a recente reunião mundial do clima, em Berlim, "marginalizou" os pontos de vista dos países em desenvolvimento.

De acordo com eles, o foco na redução das emissões de CO2 ignora as necessidades de desenvolvimento dos países mais pobres.

"A narrativa, a linguagem, as opiniões do IPCC, continuam marginalizando as perspectivas dos países em desenvolvimento," disse o Dr. Chukwumerije Okereke, da Universidade de Reading, no Reino Unido.

O Dr. Okereke foi um dos principais autores do capítulo quatro do novo relatório do IPCC, que trata do desenvolvimento sustentável e da equidade internacional.

Ele acredita que houve uma mudança fundamental nas discussões porque a questão da responsabilidade histórica pelas emissões de carbono tem sido enfraquecida pelas nações mais ricas, mais preocupadas com o futuro do que o passado.

"O argumento desviou o foco da visão de que os países desenvolvidos, que têm sido os principais responsáveis pelo problema, devem assumir a liderança em resolvê-lo, em direção a essa visão de que estamos todos no mesmo barco e todos nós temos que fazer a nossa parte.

"Os países desenvolvidos são mais propensos a dizer 'Vamos olhar para o futuro, o futuro fica entre 2005 e 2100, e você vai descobrir que muitas das emissões são provenientes de países em desenvolvimento.

"Com efeito, isto reverte o ônus para os países em desenvolvimento e está impedindo-os de se desenvolverem; francamente, isso está reforçando os padrões históricos de injustiça e dominação," argumenta o cientista.

O Dr. Okereke afirma que uma grande parte do problema é que não há autores suficientes no IPCC vindos de países em desenvolvimento.

"Eles vêm com um monte de secretários e ajudantes, eles trazem seus alunos de doutoramento junto, e os poucos de nós [cientistas] dos países em desenvolvimento não somos capazes de igualar o poder de fogo intelectual que vem deles."

A maioria da literatura aceita pelo IPCC é publicada em países desenvolvidos e os autores são predominantemente ocidentais do hemisfério norte, salienta o pesquisador.

Fonte: Inovação Tecnológica, com informações da BBC - 23/05/2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O que são: Desenvolvimento Humano, IDH, IDHM e PIB? (8º Ano)


Vídeo utilizado em sala como parte do conteúdo sobre As diversas formas de ver o mundo.
Para mais informações sobre o assunto, acesse o site do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil clicando aqui.
Prof. André Luiz Marques

segunda-feira, 29 de julho de 2013

IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos, aponta Pnud

Clique sobre a imagem para ampliá-la.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, segundo o "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). De acordo com a publicação, a cidade com o IDHM mais elevado é São Caetano (SP), e os municípios que tiveram maior evolução no quesito "renda" são das regiões Norte e Nordeste.

A classificação do IDHM geral do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493), em 1991 para "alto desenvolvimento humano" (0,727), em 2010. Em 2000, o IDHM geral do Brasil era 0,612, considerado "médio".

O IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).

O IDHM do país não é a média municipal do índice, mas é um cálculo feito a partir das informações do conjunto da população brasileiras em relação aos três indicadores. O IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global, que o Pnud divulga anualmente e que compara o desenvolvimento humano entre países.

Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio").

Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos: de 0,279 para 0,637 (128%). Segundo o Pnud, esse avanço é motivado por uma maior frequência de jovens na escola (2,5 vezes mais que em 1991). No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%.

Categoria 'muito baixo' encolhe
Em 20 anos, 85% dos municípios do Brasil saíram da faixa de “muito baixo desenvolvimento humano”, segundo classificação criada pelo Pnud. Atualmente, 0,57% dos municípios, ou 32 cidades das 5.565 do país, são consideradas de “muito baixo desenvolvimento humano”.

De acordo com os dados do "Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013", 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo de “muito baixo desenvolvimento humano” em 1991. Em 2000, esse número caiu para 70% e, em 2010, despencou para 0,57% .

As faixas classificatórias do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDHM) são "muito baixo" (0 a 0,499); "baixo" (0,500 a 0,599); "médio" (0,600 a 0,699); "alto" (0,700 a 0,799) e "muito alto" (0,800 a 1).
Clique sobre a imagem para ampliá-la.
Fonte: G1

Veja o IDHM de Curitiba, São José dos Pinhais e São João do Ivaí, municípios do Paraná, por exemplo:



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Curitiba é a capital mais desenvolvida do país

Ônibus BRT parados em estações de Curitiba (PR)
Ônibus BRT em Curitiba: a cidade ficou em 1º lugar no ranking de desenvolvimento da Firjan, seguida por SP. Três capitais pioraram entre um ano e outro nos indicadores medidos pelo índice

São Paulo – Considerando o nível de emprego, renda e indicadores de saúde e educação, Curitiba é a capital mais desenvolvida do Brasil. É o que está em ranking da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro divulgado hoje (veja lista abaixo).

São Paulo, Vitória, Belo Horizonte e Florianópolis completam o Top 5 do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que congrega os dados oficiais do governo federal para elaborar o nível de desenvolvimento de cada município do país em 2010.

Manaus ficou na última posição.

Assim como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o IFDM vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvida é a localidade. Os dados levados em consideração, no entanto, são distintos.

O IFDM analisa emprego e renda (salários médios, geração e estoque dos empregos formais), educação (taxa de matrícula infantil, abandono, distorção idade-série, entre outros) e saúde (número de consultas pré-natal, óbitos por causa mal definidas e óbitos infantis evitáveis).

Já o IDH leva em conta expectativa de vida, educação e PIB per capita. Mesmo assim, ambos podem ser vistos como uma espécie de indicador de qualidade de vida, embora não seja exatamente esta a proposta original.

No IFDM, índices de 0,6 a 0,8 indicam desenvolvimento moderado. São 11 capitais neste grupo. As restantes têm nota acima de 0,8, sendo, segundo a Firjan, de alto desenvolvimento.

Apenas Maceió (AL), Teresina (PI) e Campo Grande (MS) tiveram piora no IFDM entre 2009 e 2010. A maior evolução foi vista em Rio Branco, no Acre, onde o índice melhorou mais de 8%.

Fonte: EXAME

Nota: Mas ainda há muitos problemas a serem resolvidos na capital paranaense, assim como nas outras. Desemprego, poluição, favelas, violência, serviços de saúde pública, saneamento básico... Cabe principalmente aos governantes o desenvolvimento de mais projetos para melhorar nossas cidades, afim de que esse desenvolvimento abranja realmente todas as camadas sociais. No entanto, parabéns à nossa querida Curitiba! [ALM]

Veja também o vídeo abaixo:

Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br