Mostrando postagens com marcador terremoto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador terremoto. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de maio de 2015

USP confirma tremor de terra de 3.1 pontos em Prudentópolis, no Paraná

Tremor ocorreu do Salto São Francisco à
região norte (Foto: Reprodução/RPC)
Moradores de Prudentópolis, na região central do Paraná, sentiram um tremor de terra na madrugada de quinta-feira (21). O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) confirmou nesta sexta-feira (22) que o abalo atingiu 3.1 pontos na escala Richter. A Defesa Civil informou que não foram registrados estragos no município.

Segundo o Centro de Sismologia, o tremor foi às 2h12 da madrugada. De acordo com o serviço, esses tremores considerados menores são comuns no país e, na região Sul do país, são tidos como frequentes.

Conforme o coordenador da Defesa Civil de Prudentópolis, Maurício Campolim, o abalo foi sentido entre a região do Salto São Francisco, no limite com Guarapuava, e a região norte de Prudentópolis. “Pegou uma área montanhosa, que tem poucos moradores, talvez por isso, não tenha causado nenhum estrago”, acredita.

Fonte: G1

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Himalaias podem ter encolhido 1 metro após terremoto no Nepal


O forte terremoto que atingiu o Nepal reduziu os Himalaias em cerca de 1 metro, disseram cientistas. Eles alertam, no entanto, que a mudança ainda tem que ser confirmada por pesquisas na área, dados aéreos ou dados de GPS.

"O trecho principal que teve sua altura reduzida é um trecho de 80-100 km do Langtang Himal (a noroeste da capital, Katmandu)", disse Richard Briggs, geólogo do Serviço Geológico dos Estados Unidos.

Langtang é uma região onde muitos moradores e montanhistas estão desaparecidos, possivelmente mortos, após as avalanches e deslizamentos de terra desencadeados pelo terremoto de magnitude 7,8 em 25 de abril, que deixou mais de 6 mil mortos.

Cientistas acreditam que a altura de outros picos no Himalaia também pode ter caído, incluindo o Ganesh Himal, a oeste de Langtang.

Eles ainda não analisaram imagens de satélite da região em que o mais famoso pico do Himalaia - o Everest - está localizado. A análise dos dados tem se centrado na região central do Nepal, mais atingida pelo terremoto. O Everest localiza-se a leste desta área.

No entanto, antes do terremoto, já havia discussões sobre a altura do Everest.

"Mas o que vemos nos dados que avaliamos... é uma região claramente identificável com um abaixamento de até 1,5 m", disse Christian Minet, geólogo do Centro Aeroespacial Alemão (DLR), que processou os dados do terremoto no Nepal enviados pelo satélite Sentinel-1a.

Sobe e desce
Cientistas do Centro de Observação da Terra do DLR compararam duas imagens separadas de uma mesma região enviada pelo satélite, antes e depois do terremoto.

Segundo Minet, as imagens de satélite mostram que a área da cordilheira caiu cerca de 0,7 m - 1,5 m mas que "não é possível dizer que uma montanha específica está menor".

O estudo também descobriu que algumas áreas, incluindo a capital, Katmandu, e o sul das montanhas do Himalaia, ficaram mais altas depois do terremoto.

Cientistas dizem que movimentos de queda e elevação são um comportamento geológico normal após um terremoto dessa magnitude.

Normalmente, os Himalaias estão em ascensão por causa da colisão entre as placas tectônicas Indiana e Eurasiática. Mas durante grandes terremotos, o processo fica invertido, dizem especialistas.

Autoridades no Nepal dizem que ainda não avaliaram os impactos geológicos do terremoto no Himalaia, já que ainda estão empenhados nas operações de resgate após o terremoto.

Fonte: G1

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cresce o número de terremotos e erupções no mundo

Terremotos e erupções vulcânicas sempre estiveram intimamente relacionados. Por exemplo, se uma pessoa olhar um “mapa dos terremotos” em todo o mundo e compará-lo com um “mapa de vulcões”, verá como eles se correspondem. Ambos ocorrem nos limites de placas tectônicas, que compõem a superfície da Terra. Estima-se que existam cerca de 1.500 vulcões ativos no mundo, 50 a 60 entram em erupção a cada ano, expelindo vapor, cinzas, gás e lava. Terremotos são causados ​​pela libertação da pressão construída quando as placas se afastam, movem-se ou ficam uma sob a outra. O magma, ou lava, surge dos limites da placa, e sobe para a superfície, formando os vulcões. Nos últimos meses, os terremotos têm aumentado exponencialmente em todo o mundo, preocupando alguns pesquisadores.

Durante décadas, terremotos e atividade vulcânica no Pacífico foram mantidos em segredo, com o governo soviético não falando sobre o assunto. A pesquisa mais recente mostrou que a península de Kamchatka e as ilhas Kurilas tem um grande potencial para provocar tsunamis que seriam um grande risco para países ao longo do Oceano Pacífico.

Terremotos de magnitude maior que 8 na escala Richter atingiram a região em 2006 e 2007. Ambos produziram grandes tsunamis locais, com ondas de quase 30 metros. Em 2009, o vulcão Sarychev explodiu, interrompendo o tráfego aéreo sobre o Pacífico Norte.

Muito tem se falado nos últimos dez anos sobre os perigos de novos tsunamis e outros eventos de repercussão mundial, mas os analistas ainda acreditam ser muito difícil prever quando esses grandes eventos irão ocorrer. O fato é que não existe uma compreensão de porque a atividade sísmica vem aumentando no mundo, embora a grande maioria dos tremores nem seja percebido pela população.

Nas últimas semanas, dados sobre terremotos em todo o mundo indicam um aumento na magnitude (maior que 5,5) e, ao mesmo tempo, um crescimento significativo na frequência em que ocorrem.

Gráficos atuais mostram claramente uma tendência alarmante em todo o mundo sobre a crescente força dos terremotos. Esses resultados podem ser vistos na página da USGS, que monitora os sismos mais fortes (> 5,0).

Ao mesmo tempo, as tendências também mostram que a profundidade dos sismos diminuiu. Atualmente eles ocorrem mais perto da superfície da Terra. Isso pode ser um fator que contribui para desencadear outros terremotos.

Em resumo, hoje há maior disponibilidade de dados e atenção da mídia sobre essas catástrofes. Estranhamente, nenhum governo ou órgão de mídia tem mostrado preocupação com o crescimento desses eventos, que podem em questão de dias matar direta ou indiretamente milhares de pessoas.

Fonte: Gospel Prime, traduzido de The Guardian
Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br