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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Nasa descobre sistema solar com 7 planetas parecidos com a Terra

São Paulo – A Nasa anunciou nesta quarta-feira que encontrou o primeiro sistema solar com sete planetas de tamanho similar ao da Terra pela primeira vez na história. O sistema foi encontrado a cerca de 39 anos-luz de distância–uma distância relativamente pequena em termos cósmicos.

Dos sete planetas, três estão dentro de uma zona habitável, onde é possível ter água líquida e, consequentemente, vida. Os astros mais próximos do seu sol devem ser quentes demais para ter água líquida e os mais distantes devem ter oceanos congelados.

Os planetas orbitam uma estrela anã chamada Trappist-1, que é similar ao Sol e um pouco maior do que Júpiter. Segundo a agência espacial, os astros têm massas semelhantes à da Terra e são de composição rochosa. A expectativa da Nasa é que, na pior das hipóteses, ao menos um dos planetas tenha temperatura ideal para a presença de oceanos de água em forma líquida, assim como acontece na Terra.

As observações preliminares indicam que um dos planetas pode ter oxigênio em sua atmosfera–o que possibilitaria a realização de atividades fotossintéticas por lá. Para que haja vida como concebida por nós, no entanto, é preciso a presença de outros elementos na atmosfera, como metano e ozônio.

Segundo o estudo, que foi publicado na revista Nature, há chances de os cientistas encontrarem vida nesses planetas. “Não é mais uma questão de ‘se’, mas uma questão de ‘quando'”, disse Thomas Zurbuchen, administrador da Direção de Missão Científica da Nasa, na coletiva que anunciou a descoberta.

Telescópios na Terra e o Hubble, um telescópio espacial, poderão analisar em detalhes as moléculas das atmosferas dos planetas. Nessa exploração, o Telescópio James Webb, que será lançado ao espaço em 2018, terá papel fundamental. Ele será equipado com luz infravermelha, ideal para analisar o tipo de luz que é emitida da estrela Trappist-1.

Quando o novo telescópio da European Space Organisation começar a funcionar, em 2024, será possível saber se há realmente água nesses planetas.



Mesmo que os pesquisadores não encontrem vida nesse sistema, ela pode se desenvolver lá. O estudo indica que a Trappist-1 é relativamente nova. “Essa estrela anã queima hidrogênio tão lentamente que vai viver por mais 10 trilhões de anos–que é sem dúvida tempo suficiente para a vida evoluir”, escreveu Ignas A. G. Snellen, do Observatório de Leiden, na Holanda, em um artigo opinativo que acompanha o estudo na revista Nature.

Apesar da similaridade entre a Terra e os planetas do sistema recém-descoberto, a estrela Trappist-1 é bem diferente de nosso Sol. A estrela tem apenas 1/12 da massa do nosso Sol. A sua temperatura também é bem menor. Em vez dos 10 mil graus Celsius que nosso Sol atinge, o Trappist-1 tem “apenas” 4.150 graus em sua superfície.

De acordo com o New York Times, a estrela também emite menos luz. Um reflexo disso seria uma superfície mais sombria. A claridade durante o dia, por lá, seria cerca de um centésimo da claridade na Terra durante o dia. Uma dúvida que paira sobre os cientistas é qual seria a cor emitida por pela Trappist-1. Essa cor pode variar de um vermelho profundo a tons mais puxados para o salmão.


Como foi feita a descoberta

Tudo começou em 2016, quando Michael Gillon, astrônomo na Universidade de Liège, na Bélgica, descobriu três exoplanetas orbitando uma estrela anã. Ele e seu grupo encontraram os astros após notar que a Trappist-1 escurecia periodicamente, indicando que um planeta poderia estar passando na frente da estrela e bloqueando a luz.

Para estudar a descoberta mais a fundo, o pesquisador usou telescópios localizados na Terra, como o Star, da Universidade de Liège, o telescópio de Liverpool, na Inglaterra, e o Very Large Telescope da ESO, no Chile. Já no espaço, Gillon usou o Spitzer, o telescópio espacial da Nasa, durante 20 dias.

Com as observações no solo e no espaço, os cientistas calcularam que não havia apenas três exoplanetas, mas sete. A partir dessa análise, foi possível descobrir o tempo de translação, a distância da estrela, a massa e o diâmetro dos sete astros. De acordo com os pesquisadores, ainda é preciso observar o sistema solar por mais algum tempo para saber novos detalhes, como a existência de água líquida.

Fonte: Exame

Nota: Mais uma vez, a forçação de barra ao dizer que descobriram planetas parecidos com a Terra, sendo que pouco se sabe sobre tais planetas. Para se ter um planeta significativamente semelhante à Terra, tal planeta tem que ter dezenas e dezenas de condições finamente ajustadas para propiciar a manutenção da vida (isso, considerando que a vida pode surgir espontaneamente, o que foi provado impossível no experimento de Pasteur). Condições como água nos três estados físicos, atmosfera com proporção de gases  adequada, campo magnético com intensidade adequada, densidade atmosférica, satélite natural em posição finamente ajustada (como a nossa lua), dentre inúmeros outros fatores, devem estar presentes nos possíveis candidatos a "semelhantes à Terra". Dizer que pode ter uma outra forma de vida é mera especulação, visto que as únicas forma de vida que conhecemos são as que encontramos na Terra, baseadas no carbono e outros elementos químicos presentes. O pouco que se sabe com certeza sobre esses planetas é que são redondos, orbitam na zona "habitável" de uma estrela, pode ter água e só. Veja mais sobre essas condições em um material que preparei na palestra "Terra: evidências da criação" [André Luiz Marques]

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"A vida surgiu em Marte e veio para a Terra" (versão 2013 da panspermia)

[Os comentários entre colchetes são meus] A Terra primordial não tinha óxido de molibdênio, mas Marte sim - logo, a vida surgiu em Marte e veio para a Terra a bordo de meteoritos desgarrados por algum impacto.

Esta é a ideia defendida pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em uma Conferência realizada nesta semana em Florença, na Itália.

Embora soe mirabolante [e bote mirabolante nisso, mas é uma hipótese, ainda que altamente improvável], a proposta tem lugar para se encaixar nas discussões levadas a sério pelos cientistas, já que não há explicação razoável para a "auto-organização" dos elementos químicos que originaram a vida [ainda bem que reconhecem... E o que nos faz crer que teria surgido em Marte ou em qualquer outro planeta pela "auto-organização" desses elementos químicos? Não teria que haver um organizador inteligente por de trás dessa criação da vida?].

A proposta está longe de ser pioneira nessa área, uma hipótese conhecida como panspermia.

Uma equipe do MIT não apenas defende há anos que a vida pode ter começado em Marte, como também já está desenvolvendo um equipamento para tentar provar isto:

Em 2011, outra equipe encontrou indícios da emissão de nitrogênio por um meteorito primitivo - um meteorito não-marciano -, levando o grupo a defender que os meteoritos podem ter semeado vida na Terra, qualquer que seja sua origem [difícil é crer que a vida, frágil como é, teria resistido às forças que atuariam em uma viagem cósmica de carona em um meteorito, tais como a alta radiação e grande variação no gradiente de temperatura].

Outro indício tem a ver com a quiralidade das moléculas. Todas as formas de vida que conhecemos utilizam somente versões canhotas dos aminoácidos para elaborar as proteínas - e os meteoritos têm mais aminoácidos canhotos do que destros em comparação com rochas da Terra.

Origem da vida
A forma como átomos se juntaram pela primeira vez para formar os três componentes moleculares dos seres vivos - RNA, DNA e proteínas - sempre foi alvo de especulação acadêmica.

As "moléculas da vida" não são as mais complexas que aparecem na natureza, ainda assim não se sabe como elas surgiram. Acredita-se que o RNA (ácido ribonucleico) foi o primeiro a surgir na Terra, há mais de três bilhões de anos [segundo a escala de tempo evolucionista].

Uma possibilidade para a formação do RNA, a partir de átomos como carbono, seria o uso de energia (calor ou luz). No laboratório, no entanto, isso produz apenas alcatrão [o velho problema da experiência de Müller. Como provar algo que não é reproduzido em laboratório? Mas muitos ainda continuam crendo que "vida pode vir de uma não-vida"].

Para a criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época [por isso mudaram a estória da evolução como tendo seu começo na chamada "sopa primordial", que têm seus enormes problemas também, vindo, agora, a suporem a ideia da panspermia cósmica... Haja fé! Cada vez vão metendo mais os "pés pelas mãos"].

Por outro lado, moléculas essenciais à vida já foram encontradas "nas estrelas" - mais precisamente, a 26.000 anos-luz da Terra.

Em vez de meteoritos, outros pesquisadores sugerem que a vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas [tanto faz. O impacto com a superfície da Terra ou sua atmosfera geraria muito calor, que aniquilaria qualquer forma de vida ou desorganizaria qualquer aminoácido pretendente].

Ou seja, na falta de explicação melhor, qualquer coisa que não envolva ETs ou metafísica é bem-vinda [ê, le lê! E a panspermia por acaso não trabalha com a hipótese de seres extraterrestres, ainda que micróbios, terem contaminado a Terra com vida? E a evolução das espécies atrelada ao naturalismo filosófico? Amigo leitor, deixe sua hipótese nos comentários, já que vale de tudo para fugir do óbvio - fomos criados por alguém inteligentíssimo e todo-poderoso, o qual eu chamo de Deus] - além de permitir adiar a questão até que a ciência possa adquirir novos conhecimentos ou tenha mais elementos para encarar o problema com melhor embasamento [ou se afundar mais ainda na "maionese"].

Molibdênio e boro
Benner diz que os minerais necessários para catalisar a vida eram abundantes em Marte - logo, sugere ele, a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra a bordo de meteoritos [!].

Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos isolados.

Ele diz que os minerais de boro ajudam na criação de aros de carboidrato, gerando compostos químicos
que são posteriormente realinhados pelo molibdênio. E assim surgiria o RNA [que por sua vez, resistiu a todas as intempéries do clima marciano e terrestre, considerando a remota probabilidade de que um único RNA tenha surgido por acaso em Marte, que por acaso tenha se fixado em um meteorito marciano, que por acaso tenha vindo justamente para a Terra, que por acaso tenha resistido à viagem cósmica, que por acaso tenha condições de dar o "start" da vida na Terra...].

O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, seria hostil aos minerais de boro e ao molibdênio.

"É apenas quando o molibdênio se tornam altamente oxidados que são capazes de influenciar na formação da vida", disse Benner. "Esta forma de molibdênio não existia na Terra quando a vida surgiu, porque há três bilhões de anos [SIC] a Terra tinha muito pouco oxigênio. Mas Marte tinha bastante." [não podendo resolver o problema do surgimento da vida na Terra, literalmente jogam o problema para o espaço, mas continuando com a problemática: como teria surgido a vida pelo mero acaso, mesmo que em outra parte do Universo? É como varrer o lixo pra debaixo do tapete evolucionista].

Segundo ele, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida na Terra tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta".

"Outro sinal" em relação à teoria de que, embora a água seja essencial à vida, o clima seco de Marte é que seria mais propício para o surgimento da vida - ainda que todos os estudos recentes patrocinados pela NASA defendam que o clima de Marte era muito diferente há três bilhões de anos.

"As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha", defende Benner.

"Por sorte, acabamos aqui - já que a Terra certamente é o melhor entre os dois planetas para sustentar vida. Se nossos hipotéticos ancestrais marcianos tivessem ficado no seu planeta, talvez nós não tivéssemos uma história para contar hoje," ilustra ele. [E você, acredita nessa baita "sorte"?]

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Complementando os comentários deixados no texto e interpretando o que querem que acreditemos com essa teoria da panspermia cósmica versão 2013, deixo abaixo uma imagem que resume o que Benner e outros querem que você e eu acreditemos: na existência de uma "superbactéria" marciana que resistiu a todas às impossibilidades citadas, desde o próprio surgimento miraculoso em Marte, passando pelos fatores climáticos nocivos desse planeta, o embarque acidental em uma rocha que teria viajado justamente à Terra que tem condições para a vida sem, com isso, ser aniquilada pelas forças cósmicas e ter a sorte grande de também não ser destruída na entrada na atmosfera ou com o choque com a superfície do nosso querido planeta, além de ter condições de se reproduzir aqui... Enfim, uma forma de vida que daria aula de sobrevivência para nossos queridos astronautas.


Com base no tema acima, criei a seguinte reflexão:

Fé Mutante

Evolucionista: A vida evoluiu na Terra.
Criacionista: Mas como ela surgiu na Terra?
Evolucionista: Não, ela surgiu em Marte.
Criacionista: E como ela surgiu em Marte?
Evolucionista: Ainda não sei, mas surgiu.
Criacionista: Queria ter uma fé dessas...

André Luiz Marques
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