domingo, 15 de junho de 2014

NASA divulga imagem de satélite da região atingida por enchente no Paraná

A imagem acima mostra a região antes das chuvas e da enchente.

A imagem mostra a região de enchente nos rios Ivaí, Piquiri  Paraná.

Leia mais sobre isso no site Earth Observatory da NASA.


Terra pode ter reserva subterrânea de água três vezes maior que os oceanos

Cientistas descobriram que uma vasta reserva de água, suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes, pode estar confinada centenas de quilômetros abaixo da crosta terrestre. A novidade, publicada nesta sexta-feira na revista Science, pode transformar o que se sabe atualmente sobre a formação do planeta.

A água estaria presa em um mineral chamado ringwoodita, cerca de 660 quilômetros abaixo da superfície. Devido à estrutura de cristal, esse mineral atrai hidrogênio e retém a água. Steve Jacobsen, pesquisador da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coautor do estudo, disse ao jornal britânico The Guardian que se 1% do peso das rochas localizadas na zona de transição (parte do manto terrestre, que fica abaixo da crosta, a superfície) for de água, essa quantidade seria equivalente a quase três vezes a dos oceanos.

A descoberta indica que a água da Terra pode ter vindo de seu interior, levada à superfície pela atividade tectônica, em vez de depositada por cometas que atingiram o planeta durante sua formação, como afirmam as teorias atuais. "Eu acredito que estamos finalmente vendo evidências de um ciclo da água completo na Terra, que pode ajudar a explicar a vasta quantidade de água líquida na superfície do nosso planeta. Os cientistas têm procurado essas águas profundas há décadas", disse o pesquisador.

A pesquisa foi feita com base em dados do USArray, uma rede de sismógrafos americana, que mede as vibrações de terremotos. Para Jacobsen, essa água oculta pode servir como apoio para os oceanos na superfície, o que explicaria por que eles se mantiveram do mesmo tamanho por milhões de anos.

Fonte: Veja

Nota: E assim a resposta à pergunta "de onde veio toda a água do Dilúvio bíblico?" é cada vez mais corroborada pelos dados científicos. Também a hipótese evolucionista que diz que a água veio milagrosamente de outra parte do Universo fica muitíssimas vezes mais difícil de se acreditar, assim como a formação do próprio planeta, conforme lembra a notícia acima. Além disso, a ideia de que inúmeros outros planetas poderiam abrigar vida fica cada vez mais difícil, uma vez que nem a origem da própria água da Terra não tem uma explicação evolucionista plausível. Porém, ainda é cedo pra colocar esse estudo como inquestionável, já que está apenas no campo teórico ainda. Aguardemos mais resultados de pesquisas.[ALM]

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

Hipótese sobre a formação da Lua
[Meus comentários seguem entre colchetes] Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam [leia-se: têm fé] muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.

O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia.

Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra. [Obviamente, pois era o de se esperar, pois a Lua foi criada separada da Terra por Deus, na posição em que está, finamente ajustada para gerar as marés, o movimento de precessão e nos defender de meteoritos, tão importante para a vida na Terra]

Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese. [E que problema! Se os dados não betem com a hipótese, então deve ser descartada]

Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.

Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.

É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.

Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.

Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.

Parece muito pouco para sustentar a hipótese do grande impacto, que afirma que a Lua teria algo entre 70%
a 90% de Teia e de 10% a 30% da Terra. Mas isso não impediu a equipe de concluir que seus dados "fornecem evidências crescentes" para sustentar a ideia.

Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo. [Pois mostram a verdade, no geral]

Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.

Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção [e propagaram isso maciçamente na mídia? Não!]. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar. [É esperar pra ver...]

A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava. [E te fizeram acreditar que era erosão por água...]

A teoria do impacto de Teia é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico". [E bota exagero nisso, pois nem pautada em evidências científica é que dirá ser verdade. Deus é o Criador do Universo, conforme brilhantemente afirmavam Galileu e Isaac Newton]

Bibliografia:Identification of the giant impactor Theia in lunar rocks
Daniel Herwartz, Andreas Pack, Bjarne Friedrichs, Addi Bischoff
Science
Vol.: 344, Issue 6188 - 1146-1150
DOI: 10.1126/science.1251117


Isaac & Charles: Segunda Terra?


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