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sexta-feira, 3 de março de 2017

Vulcão Etna entra em erupção

 
O vulcão Etna voltou à ativa nesta última quarta-feira, causando a emissão de lavas e cinzas a mais de 100 metros de altura. Ele está situado na parte oriental da Sicília (Itália), entre as províncias de Messina e Catânia. Veja fotos:





O vulcão Etna, na ilha italiana da Sicília, entrou em erupção e mostrou nas últimas horas desta terça-feira (28) espetaculares explosões incandescentes, emissões de cinzas e vazamento de lava. Não há riscos para moradores da região.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da cidade siciliana de Catânia informou que desde as 18h (horário local, 14h de Brasília) de segunda-feira (27), a atividade na cratera sudeste, iniciada no dia 23 de janeiro, se intensificou de forma gradual.

Os tremores vulcânicos alcançaram seus níveis mais elevados durante a última noite, quando o vulcão começou a expelir lava a centenas de metros de altura.

Também houve explosões de fogo e vazamento de magma, que desceu em direção ao pico Monte Frumento Supino, segundo o instituto de Catânia.

Os fenômenos se concentraram na zona superior do vulcão ativo mais alto da Europa, e não representam um perigo para a população, embora os moradores das localidades de Zafferana e Linguaglossa, situadas nas proximidades, tenham notado uma modesta chuva de cinzas.

As autoridades italianas acompanham com atenção a situação das estradas próximas. O aeroporto de Catânia segue operando normalmente.

O Etna tem 3.322 metros de altura e está situado na parte leste da ilha da Sicília, entre as províncias de Messina e Catânia.

Fontes: Terra e G1

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Teorias sobre os vulcões podem estar erradas


Os geólogos afirmam que ilustrações como essa devem ser banidas dos livros-textos.[Imagem: Wikipedia/MesserWoland]

Verdades que mudam
Faça uma pesquisa rápida sobre vulcões, na internet ou nos livros didáticos, e você fatalmente encontrará modelos mostrando estreitos jatos de magma vindo das profundezas da Terra e disparando pelo meio de uma montanha em formato de cone.

"Mas esse quadro está errado," garante o professor Don Anderson, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

Segundo ele e seu colega James Natland (Universidade de Miami), esses estreitos canais de magma que dariam origem aos vulcões não existem e nem fazem sentido - não existe, por exemplo, uma explicação da energia necessária para trazer o material até a superfície.

"Plumas vindas do manto nunca tiveram uma boa base física ou lógica," diz Anderson, referindo-se ao formato de pena frequentemente usado pelos livros-textos para ilustrar os jatos de lava que alimentam os vulcões.

Segundo as teorias aceitas até agora, esses jatos se originariam a quase 3.000 quilômetros de profundidade - a cerca de metade do caminho até o centro da Terra - e não teriam mais do que 300 quilômetros de largura, estreitando-se até chegar como um "cano de lava" na superfície, indo até a boca do vulcão.

Certamente que isto é teoria, já que os instrumentos existentes não conseguem verificar sua veracidade - o buraco mais fundo já perfurado na Terra tem pouco mais de 12 km.

Não é o calor do núcleo da Terra que fornece energia para os vulcões, é o frio relativo da superfície, segundo a nova teoria. [Imagem: Anderson/Natland - 10.1073/pnas.1410229111]

Energia dos vulcões
Na verdade, o que parece existir é justamente o contrário do que a teoria previa, com grandes porções do manto subindo e canais estreitos de material mergulhando de volta.

Os dados revelam que há grandes pedaços do manto, em movimento ascendente lento, com mais de 1.000 quilômetros de largura. [Imagem: Anderson/Natland - 10.1073/pnas.1410229111]

Assim, enquanto a teoria anterior não explicava de onde vinha a energia necessária para bombear o fluxo de lava por um canal estreito até a superfície, o novo modelo propõe que não é o calor do núcleo da Terra que impulsiona o manto quente para a superfície; ao contrário, há uma convecção alimentada pelas temperaturas mais frias da superfície da Terra.

Os dois pesquisadores reconhecem que o comportamento de convecção do manto foi proposto há mais de um século por Lord Kelvin - quando o material na crosta do planeta esfria, ele afunda, deslocando material mais profundo do manto e forçando-o para cima.

"Esta é uma demonstração simples de que os vulcões são o resultado de convecção normal em escala ampla e das placas tectônicas," disse Anderson.

Ele chama a teoria de "tectônica de cima para baixo", baseada nos princípios de Kelvin da convecção do manto. Neste quadro, o motor por trás dos processos interiores da Terra não é o calor do núcleo, mas o resfriamento na superfície do planeta.

Esse resfriamento, juntamente com a tectônica de placas, explica a convecção do manto, o resfriamento do núcleo e o campo magnético da Terra.

Vulcões e rachaduras na placa são simplesmente efeitos colaterais, garantem os dois pesquisadores.

Ondas sísmicas
Apesar de ainda não ser possível testar diretamente a nova teoria, os instrumentos têm melhorado, fazendo os dois pesquisadores acreditarem já dispor de elementos suficientes para jogar fora o modelo de vulcões tão cuidadosamente acalentado pelos geólogos há tanto tempo.

Para tentar detectar as hipotéticas plumas, os geólogos analisam a atividade sísmica medida por várias estações espalhadas por uma grande área. O tipo de material que essas ondas atravessam altera suas propriedades, o que pode ser usado para deduzir o tipo de material atravessado.

Mas ninguém detectou os canais estreitos de lava em pesquisas feitas em áreas repletas de vulcões - no Havaí, no Parque de Yellowstone e na Islândia.

Agora, em parte graças a estações sísmicas melhores e mais adensadas, a análise de sismologia do planeta é boa o suficiente para confirmar que não existem "plumas mantélicas" estreitas, garantem Anderson e Natland.

Em vez disso, os dados revelam que há grandes pedaços do manto, em movimento ascendente lento, com mais de 1.000 quilômetros de largura.

Bibliografia:
Mantle updrafts and mechanisms of oceanic volcanism
Don L. Anderson, James H. Natland
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: Published online
DOI: 10.1073/pnas.1410229111

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cresce o número de terremotos e erupções no mundo

Terremotos e erupções vulcânicas sempre estiveram intimamente relacionados. Por exemplo, se uma pessoa olhar um “mapa dos terremotos” em todo o mundo e compará-lo com um “mapa de vulcões”, verá como eles se correspondem. Ambos ocorrem nos limites de placas tectônicas, que compõem a superfície da Terra. Estima-se que existam cerca de 1.500 vulcões ativos no mundo, 50 a 60 entram em erupção a cada ano, expelindo vapor, cinzas, gás e lava. Terremotos são causados ​​pela libertação da pressão construída quando as placas se afastam, movem-se ou ficam uma sob a outra. O magma, ou lava, surge dos limites da placa, e sobe para a superfície, formando os vulcões. Nos últimos meses, os terremotos têm aumentado exponencialmente em todo o mundo, preocupando alguns pesquisadores.

Durante décadas, terremotos e atividade vulcânica no Pacífico foram mantidos em segredo, com o governo soviético não falando sobre o assunto. A pesquisa mais recente mostrou que a península de Kamchatka e as ilhas Kurilas tem um grande potencial para provocar tsunamis que seriam um grande risco para países ao longo do Oceano Pacífico.

Terremotos de magnitude maior que 8 na escala Richter atingiram a região em 2006 e 2007. Ambos produziram grandes tsunamis locais, com ondas de quase 30 metros. Em 2009, o vulcão Sarychev explodiu, interrompendo o tráfego aéreo sobre o Pacífico Norte.

Muito tem se falado nos últimos dez anos sobre os perigos de novos tsunamis e outros eventos de repercussão mundial, mas os analistas ainda acreditam ser muito difícil prever quando esses grandes eventos irão ocorrer. O fato é que não existe uma compreensão de porque a atividade sísmica vem aumentando no mundo, embora a grande maioria dos tremores nem seja percebido pela população.

Nas últimas semanas, dados sobre terremotos em todo o mundo indicam um aumento na magnitude (maior que 5,5) e, ao mesmo tempo, um crescimento significativo na frequência em que ocorrem.

Gráficos atuais mostram claramente uma tendência alarmante em todo o mundo sobre a crescente força dos terremotos. Esses resultados podem ser vistos na página da USGS, que monitora os sismos mais fortes (> 5,0).

Ao mesmo tempo, as tendências também mostram que a profundidade dos sismos diminuiu. Atualmente eles ocorrem mais perto da superfície da Terra. Isso pode ser um fator que contribui para desencadear outros terremotos.

Em resumo, hoje há maior disponibilidade de dados e atenção da mídia sobre essas catástrofes. Estranhamente, nenhum governo ou órgão de mídia tem mostrado preocupação com o crescimento desses eventos, que podem em questão de dias matar direta ou indiretamente milhares de pessoas.

Fonte: Gospel Prime, traduzido de The Guardian

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Atividade vulcânica teria extinguido os dinossauros

A atividade vulcânica na região onde atualmente está a Índia, e não um asteroide, teria causado a morte dos dinossauros, de acordo com um novo estudo. Ao longo de dezenas de milhares de anos, a lava escorreu do planalto de Deccan, uma região vulcânica perto de onde atualmente está a cidade de Mumbai. Essa atividade teria expelido toneladas de níveis tóxicos de dióxido de carbono na atmosfera e provocado a extinção em massa por conta de um aquecimento global e acidificação dos oceanos, segundo uma pesquisa da Universidade de Princeton. Os achados, apresentados na última semana em São Francisco, EUA, durante o encontro anual da União Americana de Geofísica, serviram como munição para o debate que discutiu se um asteroide ou um vulcão teriam provocado a morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

De acordo com a outra teoria, um asteroide gigante teria se chocado em Chicxulub, no México, há aproximadamente 65 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], e liberado quantidades tóxicas de poeira e gás na atmosfera, o que teria bloqueado os raios do sol e causado um esfriamento da Terra, sufocando os dinossauros e causando envenenamento da vida marinha. O impacto do meteoro também poderia ter desencadeado atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis. 

Contudo, esse novo estudo mostra que o planalto de Deccan – uma das maiores províncias vulcânicas do mundo - já existia antes da extinção dos dinossauros e pode ter contribuído total ou parcialmente para a sua morte em massa. Em 2009, companhias de petróleo estavam perfurando a região da costa indiana e eles encontraram sedimentos enterrados a 3,3 quilômetros de profundidade. Os pesquisadores encontraram fósseis que datam do período Cretáceo-Terciário, quando os dinossauros foram varridos da face da Terra.

Junto com os fósseis, foram encontradas algumas pequenas espécies de plâncton, que estavam em conchas, após as camadas de lava, o que poderia indicar que isso aconteceu anos após as erupções [ou logo em seguida?]. Os fósseis, tanto de animais terrestres quando de vegetais, sugerem que os vulcões causaram extinção em massa tanto na terra quando no mar.

De acordo com os pesquisadores que defendem que o vulcão teria provocado a extinção dos dinossauros, um meteoro não seria capaz de produzir níveis tóxicos suficientes de enxofre e dióxido de carbono para aniquilar os animais de vez, mas isso poderia ter contribuído para a sua extinção.

Fonte: History

Nota do blog Criacionismo: Esqueça os milhões de anos e tente visualizar uma catástrofe ocorrida em tempo relativamente curto (dias, semanas ou meses), envolvendo provavelmente diversos impactos meteoríticos (não apenas um), rompimento da crosta terrestre com liberação de água sob pressão e muitos derrames de lava (em quantidade hoje praticamente inacreditável, não fosse o registro fóssil para atestar isso) e muita, muita água – fator que explicaria a fossilização em massa de incontáveis espécimes, não apenas dinossauros. Aliás, se os dinos tivessem morrido por causa de nuvens tóxicas ou algo assim, o cadáver deles teria ficado exposto e decomposto, não fossilizado, o que depende de sepultamento em água e lama. Finalmente, se a extinção dos dinossauros ocorreu (unicamente) por causa de atividade vulcânica ou impacto meteorítico, por que apenas eles (bem fortes) foram extintos? Pelo visto, derrames de lava, meteoritos, inundação, extinções em massa, etc., são eventos interligados que poderiam compor um único cenário catastrófico ocorrido há alguns milhares de anos. Um evento chamado dilúvio.[MB]

Leia também: "Meteoritos do dilúvio?", "Nasa 'absolve' asteroide por extinção dos dinossauros" e "Dilúvio universal e suas implicações"

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Revisão do capítulo 4 (6º Ano)

 Clique sobre as imagens para ampliá-las.
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

O supervulcão de Yellowstone

O vulcão que entrou em erupção no Chile causou problemas e prejuízos consideráveis com a liberação de tremenda quantidade de cinzas na atmosfera. Voos tiveram que ser cancelados até mesmo no outro lado do mundo e a pecuária sofreu grande impacto na Argentina, graças a inutilização do pasto que serve de alimento aos rebanhos. Um vulcão não muito grande fez tudo isso. Agora imagine do que seria capaz um supervulcão cuja cratera tem 90 quilômetros de extensão! Infelizmente, esse vulcão existe no subsolo do parque Yellowstone, localizado nos Estados de Wyoming, Idaho e Montana, EUA. Cientistas acreditam que uma possível erupção do supervulcão tem potencial para matar centenas de milhares de cidadãos norte-americanos e causar nevascas, mudanças climáticas e fome no mundo todo, com grande perda de recursos materiais e vidas.

Segundo matéria publicada no portal Terra alguns anos atrás, “o supervulcão de Yellowstone está subindo. Sua ‘caldeira’ [...] se ergueu em 18 centímetros entre julho de 2004 e o fim de 2006, o que representa uma média anual de 7 cm. [...] O ritmo de elevação vem sendo bem mais rápido do que o observado de 1923 até recentemente. [...] os pesquisadores se sentem divididos quanto à forma que uma eventual erupção poderia tomar: Correntes de magma ou projeção à atmosfera? [Segundo os pesquisadores, o supervulcão entrou em erupção no passado e] as detonações foram, respectivamente, 2,5 mil vezes, 280 vezes e mil vezes mais fortes que a devastadora erupção do Monte Saint Helens, em 1980, que causou 57 mortes e US$ 1 bilhão de prejuízo. [...] Para antecipar um evento que poderia ser catastrófico, o observatório vulcanológico de Yellowstone decidiu, em 2006, equipar o local com sistemas de observação e alerta mais aperfeiçoados, sob os termos de um programa que se estenderá até 2015.”

Leia também: “Quando Yellowstone explode”

Está previsto no Apocalipse: “E ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a Terra; tal foi o terremoto, forte e grande” (Ap 16:18).

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vulcão chileno tem pior erupção em 50 anos

As cinzas vindas do vulcão Puyehue (Chile), que entrou em erupção no sábado, já pararam de cair, mas continuavam afetando a cidade argentina de Bariloche (sul) no domingo, provocando transtornos aos moradores e mantendo fechado o aeroporto local, informaram autoridades regionais. O vulcão chileno fica a 100 km de Bariloche e, segundo fontes argentinas, também foram afetadas localidades próximas, como a Villa La Angostura, que faz fronteira com o Chile. Bariloche, que possui 50 mil habitantes e recebe anualmente milhares de turistas estrangeiros atraídos por lagos e paisagens montanhosas, sendo que no inverno as atrações principais são as pistas de esqui. As cidades argentinas estão a quase 900 quilômetros do complexo vulcânico e registram baixa visibilidade, segundo informa o site Infoglaciar, de Chubut. As autoridades chilenas decretaram alerta vermelho na região do vulcão, na localidade de Osorno, no sul do Chile e em frente a Bariloche. Na véspera, cerca de 3,5 mil pessoas foram retiradas da região onde fica o vulcão. A erupção, de acordo com as autoridades chilenas, foi acompanhada por "dezenas de tremores de terra" por hora.


(Informações: Último Segundo; fonte das incríveis imagens acima: Daily Mail)
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