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terça-feira, 17 de abril de 2018

Geoengenharia climática afetaria sobretudo países mais pobres

Ainda há dúvidas fundamentais sobre as alterações climáticas em curso. Por exemplo, os cientistas não sabem onde está o calor do aquecimento global.[Imagem: NASA]

Contra a geoengenharia climática

A colocação de espelhos gigantescos em volta da Terra com o intuito de refletir parte da radiação solar e o lançamento de milhões de toneladas de enxofre na estratosfera para simular efeitos de uma grande erupção vulcânica são alguns dos projetos mirabolantes da geoengenharia climática que começam a ser discutidos pelos cientistas para tentar mascarar o aquecimento do planeta.

Ocorre que o impacto desse tipo de iniciativa sobre o ecossistema global ainda é muito incerto.

E, segundo um alerta publicado pela revista Nature, a única certeza é que os países em desenvolvimento serão os mais afetados - tanto pelos efeitos das mudanças climáticas em si como pelas estratégias que venham eventualmente a ser implementadas na tentativa de frear a elevação da temperatura.

O texto é assinado por cientistas de países como Bangladesh, Etiópia, Índia, Jamaica, Quênia e Tailândia - são quatro autores e oito cossignatários. Do Brasil, assina Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e membro da coordenação do Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais.

Para o grupo, a adoção de geoengenharia não pode ser uma alternativa à redução de emissões de gases de efeito estufa. "Reconhecemos os potenciais riscos físicos e implicações sociais e políticas. E nos opomos à sua implantação até que a pesquisa sobre sua segurança e eficácia tenha sido concluída e que os mecanismos de governança internacional tenham sido estabelecidos. Mas estamos comprometidos com a coprodução de pesquisa e com o debate bem informado", afirmaram os cientistas na revista.

Burrada maior

De acordo com Artaxo, projetos dedicados a criar modelos computadorizados para estudar os resultados de estratégias de geoengenharia climática têm sido conduzidos em países como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, mas por enquanto sem a participação de cientistas de países em desenvolvimento.

O interesse pelo tema cresce à medida que aumentam as evidências de que o Acordo de Paris - assinado por 195 países em 2015 para conter as emissões de gases estufa - não será suficiente para limitar o aquecimento do planeta a 2 ºC acima dos níveis pré-industriais.

"Se continuarmos no ritmo atual de emissões, o aumento médio da temperatura pode chegar de 4 a 7 ºC ao longo deste século. Para evitar o colapso dos ecossistemas que sustentam nosso planeta, talvez venha a ser necessário, em algum momento, o uso de geoengenharia. Mas sem estudos sérios e que envolvam todo o globo, corremos um grande risco de fazer uma burrada ainda maior com o clima do que já estamos fazendo hoje. Um erro na aplicação de qualquer técnica pode matar centenas de milhões de pessoas de fome, sede e outras causas," disse Artaxo.

Pesquisas feitas até o momento indicam que as técnicas de geoengenharia climática poderiam contribuir para resfriar temporariamente a Terra, porém com efeitos adversos consideráveis, que podem até ser piores que os malefícios que tentam combater.

Experimentos de geoengenharia

Uma das estratégias já testadas em pequena escala até agora foi o lançamento de ferro solúvel no oceano - medida que aumenta a absorção de dióxido de carbono (CO2) pela biota marinha.

"Isso de fato pode ser eficaz para remover CO2 da atmosfera, mas causa a forte e rápida acidificação da água do mar. Simulações sugerem que a adoção dessa medida em larga escala poderia reduzir em muito o pH dos oceanos, o que significaria a extinção de praticamente todas as espécies marinhas," disse Artaxo.

Já no caso do lançamento de enxofre na estratosfera, os principais impactos seriam sentidos pelas plantas que dependem de radiação solar direta para fazer fotossíntese de maneira eficiente. "Esse tipo de técnica pode beneficiar espécies mais capazes de realizar a fotossíntese com radiação difusa. Ou seja, alteraria muito a biodiversidade do planeta, sem que a humanidade tenha qualquer ideia do impacto no longo prazo", afirmou.

A geoengenharia pode desacelerar o ciclo da água na Terra inteira. [Imagem: Kathleen Smith/LLNL]

Para Artaxo, contudo, não são as questões físicas e químicas as que mais preocupam e sim como seria a governança do processo. Uma vez que as medidas adotadas por um único país poderão afetar todo o planeta, quem será o responsável por decidir qual técnica aplicar, em qual momento, em quais locais e com qual dimensão? Quem vai arcar com os prejuízos eventualmente sofridos por determinadas nações? E, acima de tudo, quem pode garantir a continuidade da implementação das medidas adotadas ao longo de 100 ou 200 anos?

"Imagine que começamos a lançar enxofre na atmosfera e, após uma ou duas décadas, a medida se torne inviável devido a uma forte crise econômica internacional ou uma grande guerra mundial. Toda a temperatura do planeta que foi reduzida ao longo do período de aplicação pode voltar em apenas um ano", alertou Artaxo.

Bibliografia:

Developing countries must lead on solar geoengineering research
A. Atiq Rahman, Paulo Artaxo, Asfawossen Asrat, Andy Parker
Nature
Vol.: 556, 22-24
DOI: 10.1038/d41586-018-03917-8

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Samambaias inspiram armazenamento de energia 30 vezes mais eficiente

Fractais
Inspirado nos veios naturais da samambaia, este protótipo pretende não apenas ser o sucessor das atuais baterias, como também ser a resposta para que as necessidades dos aparelhos portáteis sejam supridas a partir da energia solar.

Copiando a solução que a natureza encontrou para preencher um espaço da maneira mais eficiente possível - através de intrincados padrões que se autorrepetem, conhecidos como fractais -, o novo tipo de eletrodo aumenta a densidade das tecnologias de armazenamento de energia similares em nada menos do que 3.000%.

Mais do que isso, o protótipo baseado em grafeno abre uma nova rota para o desenvolvimento de sistemas "tudo em um", capazes de captar e armazenar a energia solar, sistemas estes que estão se tornando possíveis graças aos filmes finos flexíveis.

Quando totalmente desenvolvida, uma solução assim permitirá a fabricação de celulares, notebooks e até edifícios autoalimentados, que não dependerão inteiramente da rede de energia elétrica para se recarregar - parte, ou até mesmo toda a energia, virá da luz solar.

Supercapacitores
Este novo eletrodo supereficiente foi projetado para trabalhar com supercapacitores, que são dispositivos de armazenamento de eletricidade que se recarregam e descarregam muito mais rapidamente do que as baterias.

Os supercapacitores têm sido combinados com a energia solar há algum tempo, mas seu uso mais amplo como solução de armazenamento tem permanecido restrito devido à sua capacidade limitada. Sendo 30 vezes mais eficiente em escala de laboratório em relação às opções até agora disponíveis, este protótipo pode mudar este quadro.

Litty Thekkekara, da Universidade de RMIT, na Austrália, destaca o fato de que sua criação é baseada na tecnologia de películas finas flexíveis, o que torna suas aplicações potenciais incontáveis.

"A possibilidade mais promissora é usar este eletrodo com uma célula solar, para fornecer uma solução de colheita e armazenamento de energia total em um único chip. Podemos fazer isso já com as células solares existentes, mas elas são volumosas e rígidas.

"O futuro real reside na integração do protótipo com uma célula solar de película fina flexível. Filmes finos solares poderiam ser usados em virtualmente qualquer lugar que você possa imaginar, de janelas a painéis de carro, telefones ou relógios inteligentes. Nós não precisaríamos mais de baterias para recarregar nossos telefones ou estações de recarregamento para nossos carros híbridos," entusiasma-se pesquisador.

Para que essas aplicações passem do reino das possibilidades para a realidade, a equipe agora terá que integrar seu eletrodo com as células solares orgânicas. Como inúmeras equipes ao redor do mundo trabalham nessa área, não será necessário esperar muito para ver estes testes começarem a ser feitos.

Bibliografia:
Bioinspired fractal electrodes for solar energy storages
Litty V. Thekkekara, Min Gu
Nature Scientific Reports
Vol.: 7, Article number: 45585
DOI: 10.1038/srep45585

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: O design inteligente das plantas sendo copiado pelos cientistas que, em muitos casos, negam que a vida, a exemplo da samambaia, possa ser fruto da obra de um Ser criador, infinitamente inteligente, aceitando que o acaso possa ter dado origem a toda essa sofisticação na natureza. Se ficamos admirados com a cópia e os cientistas, o que diremos do original e do seu Autor? [ALM]

terça-feira, 4 de abril de 2017

Brasil desenvolve combustível limpo para foguetes e satélites


Foguetes a etanol
O Brasil acaba de desenvolver um novo tipo de combustível para a propulsão de motores de foguetes usados no lançamento de satélites artificiais e nos próprios satélites.

O país também está desenvolvendomotores e um foguete completo movido a etanol, em uma parceria com a agência espacial alemã (DLR), que anunciou recentemente progressos nos testes iniciais.

Já o novo combustível à base de etanol foi criado por pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Reação hipergólica
O combustível utiliza uma combinação de etanol e etanolamina que reage com peróxido de hidrogênio, a popular água oxigenada, concentrado a 90%. A mistura desses elementos, catalisada por sais de cobre, entra em combustão espontaneamente, culminando na propulsão do foguete.

Trata-se de uma reação hipergólica, que gera ignição espontaneamente apenas pelo contato dos componentes químicos, sem a presença de fontes externas para a ignição.

"Descobrimos que o etanol funciona muito bem nessa reação. Com ele, o atraso de ignição é bem menor, aumenta o desempenho do motor e reduz os custos do combustível. A decomposição do peróxido a 90% eleva muito a temperatura do sistema, o que facilita na ignição do motor", explicou Ricardo Vieira, chefe do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP).

Segundo Vieira, o novo propelente é mais adequado para uso em motores de apogeu, usados na transferência de órbita de satélites, ou nos últimos estágios dos veículos lançadores.

Barato e fácil de manipular
O combustível brasileiro apresenta vantagens em relação aos propelentes comumente usados pela indústria espacial no mundo, como a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio.

Estes dois combustíveis, que não são produzidos pelo Brasil, são caros. Um quilograma (kg) de cada uma dessas substâncias é cotado a cerca de R$ 1 mil. Além disso, a hidrazina e seus derivados são cancerígenos, e o tetróxido de nitrogênio pode ser fatal após poucos minutos de exposição, mesmo a baixas concentrações no ar.

Já o combustível brasileiro à base de etanol tem um custo médio de R$ 35 por kg, e não oferece risco. Além disso, a concentração do peróxido de hidrogênio a 90% é feita no próprio laboratório do INPE.

"A eficiência é próxima à dos propelentes tradicionalmente utilizados em propulsão, a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio. A vantagem que temos são o preço e a segurança no manuseio dos componentes, que não poluem o meio ambiente," ressaltou o pesquisador.
Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Imagens da Terra em tempo real

Veja imagens da Terra em tempo real direto da Estação Espacial Internacional (ISS). A novidade pode ser acompanhada pelo site USTREAM.

Parafraseando Yuri Gagarin: Estive no céu e vi Deus lá (ainda que de forma indireta). A Terra é uma maravilha de design inteligente claramente observável devido a muitos fatores que postamos neste blog constantemente, onde se resumem às condições finamente ajustadas para a manutenção da vida. São muitas e um milagre que o acaso não daria conta de criar.

André Luiz Marques

domingo, 20 de abril de 2014

Ônibus elétrico-híbrido em teste em Curitiba/São José dos Pinhais/PR




Ônibus com tração 100% elétrica funcionando na linha Curitiba/São José dos Pinhais. Tecnologia elétrica-híbrida chinesa em teste no Brasil. Tirei estas fotos dia 18/04/14 em um ponto de ônibus, no centro de São José dos Pinhais/PR. Prof. André Luiz Marques

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Brasileiro inventor de "luz engarrafada" tem ideia espalhada pelo mundo


Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de "eureka" quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

Para isso, ele utilizou nada além do que garrafas plásticas do tipo PET com água e uma pequena quantidade de cloro.

Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a "luz engarrafada".

Luz engarrafada

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do Sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.

"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.

Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.

"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.

Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o Sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.

Lâmpada de Moser

Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.

"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.

"Essa é uma luz divina. Deus deu o Sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.

As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.

Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Filtro d'água Lifestraw

Lifestraw é um filtro d'água desenvolvido pela empresa suíça Vestergaard Frandsen para que uma pessoa possa filtrar água de modo que ela possa ser consumida com segurança. Um único tubo de Lifestraw pode filtrar até 1.000 litros de água, o suficiente para uma pessoa durante 1 ano. O filtro elimina 99,9999% de bactérias e parasitas transmitidos pela água.

Uma outra versão do Lifestraw é o "tamanho família" que filtra até 18.000 litros, suficiente para fornecer água potável para uma família de até 5 pessoas durante 3 anos. O Lifestraw foi desenvolvido para pessoas de países subdesenvolvidos ou em caso de crise humanitária. O Lifestraw foi distribuído no terremoto do Haiti em 2010, nas inundações do Paquistão em 2010 e nas enchentes da Tailândia em 2011.

Site que divulga o produto: http://www.lifestraw.org.uk/

Email do fabricante: Para entrar em contato com o fabricante, por favor, enviar email para Marcel van Beekvia / mab@vestergaard-frandsen.com.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Almir Suruí - Programa Roberto Justus +

Veja esta excelente entrevista com o cacique Almir Suruí que teve a brilhante ideia de fazer uma parceria com o Google Earth para salvar sua tribo localizada em Rondônia, na Floresta Amazônica. A história dele é mais conhecida internacionalmente e no Brasil é pouco divulgada. Parabéns ao programa que fez esta entrevista inédita para mostrar ao povo brasileiro que a tecnologia está ajudando a salvar a cultura dos povos indígenas de nossas florestas.  Parte 2

domingo, 11 de março de 2012

Canal navegável cruza rio alemão por cima

Pontes navegáveis são construções raras de se encontrar no mundo – o que já faz de qualquer uma atração imediata. Se estivermos falando da maior do planeta então, o encanto se multiplica. Localizada na Alemanha, a Wasserstrassenkreuz possui a estrutura de um aqueduto – como o da Lapa, no Rio de Janeiro -, mas foi projetada para ser cruzada por grandes embarcações.

Inaugurada em 2003, e medindo um total de 920 metros de comprimento, a maior ponte navegável já feita pelo homem conecta dois canais – o Elbe-Havel e o Mittelland – ao passar por cima do Rio Elba, um dos mais importantes da Europa, próximo à cidade de Magdeburg.[continue lendo clicando aqui]

Fonte: CASA VOGUE

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Google Street View disponível em Curitiba

Já está disponível o Google Street View para a cidade de Curitiba. Por enquanto, somente no centro da cidade e proximidades, conforme mostro abaixo. Este recurso pode ser utilizado acessando o Google Maps ou o Google Earth e arrastando a figura de um homem (em amarelo), na barra de zoom, e soltando sobre uma rua que já esteja no banco de dados do Google Street View. É uma ferramenta bem bacana para explorar na posição horizontal não só em Curitiba, mas outras cidades do Paraná (Cascavel e outra), do sul do Brasil (Florianópolis, Porto Alegre, Joinville e Caxias do Sul), restante do Brasil e muitas outras grandes cidades do mundo. Boa navegação!

Rua XV

CINDACTA II

Praça Ruy Barbosa

Passeio Público

Estádio Couto Pereira

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Criatividade de alunos na aula de Lego do CAC

Alunos da 5ª Série, turma 4, demonstrando suas invenções na aula de Lego do Colégio Adventista Centenário (CAC). Os alunos Jansen e Vitor criaram, em uma aula, carros que ao serem movimentados geram energia elétrica e acendem uma lâmpada. Esse princípio já existe nos carros de verdade, inclusive nos híbridos com motores a combustão que abastecem os elétricos, mas eles criaram por si mesmos. O mundo precisa cada vez mais de profissionais que criam formas alternativas de energia limpa para ajudar a reverter o atual quadro de poluição pela queima de combustíveis fósseis no uso de veículos, por exemplo. Futuros engenheiros? Esperamos que sim. Tudo isso interessa à Geografia e à Educação Adventista. Outros alunos também se destacaram quanto à criatividade na aula de Lego que dei ao substituir nossa professora de Ciências.

Prof. André Luiz Marques

domingo, 26 de junho de 2011

Novo mapa digital do IBGE

Para quem gosta de conhecer em detalhes os países do mundo, aqui vai outra boa dica de site. Trata-se do novo mapa digital do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É um mapa bem dinâmico, você poderá interagir bastante. Segue o link: http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

sábado, 7 de maio de 2011

A Terra sempre à vista

05/05/2011

Agência FAPESP – Desde 2006, a Agência Espacial Europeia (ESA) tem disponibilizado na internet imagens de satélite para cientistas e outros interessados em visualizar a Terra ou avaliar alterações promovidas pelas mudanças climáticas.

Agora, a ESA acaba de adicionar mais 13 mil imagens feitas por radar ao serviço, ampliando as possibilidades de visualização quase em tempo real.

Denominado Miravi, o serviço produz imagens a partir de dados enviados por instrumentos a bordo do satélite Envisat. As imagens são publicadas gratuitamente na internet apenas duas horas após os dados terem sido recebidos.

“Estamos muito satisfeitos com o número de pessoas que usam o Miravi para explorar nosso planeta. Esse entusiasmo nos levou a oferecer novas imagens que possibilitam diferentes tipos de informação”, disse Volker Liebig, diretor de Observação Terrestre da ESA.

O Miravi fornecia imagens que permitiam acompanhar eventos naturais em andamento, como erupções vulcânicas. Com a adição das novas imagens feitas a partir do radar do Envisat, passa a ser possível observar outros tipos de eventos, como enchentes, deslocamento de icebergs ou derramento de óleo no mar.

Esses novos eventos são possíveis de visualizar porque o radar consegue levar à produção de imagens mesmo à noite ou quando o céu estiver coberto de nuvens. Também é sensível à variação na superfície da água causada por derramamentos no mar.

Mais informações: www.esa.int/miravi

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Teoria desprezada sobre órbitas geoestacionárias é comprovada

Em 1984, o norte-americano Robert L. Forward propôs a utilização de uma nova família de órbitas ao redor da Terra, o que, segundo ele, poderia melhorar substancialmente as comunicações via satélite.

Os especialistas da área mais simpáticos o ignoraram, enquanto os demais desprezaram e criticaram duramente a proposta, catalogando-a de impossível.

Mas uma dupla de engenheiros da Universidade de Strathclyde, na Grã-Bretanha, afirma ter conseguido demonstrar que o físico estava certo e que há literalmente mais espaço para o lançamento de satélites de comunicação.

Órbitas deslocadas

O Dr. Forward afirmou que é possível usar "órbitas deslocadas" para manter um número maior de satélites artificiais ao norte ou ao sul do Equador, ajudando a atender a crescente demanda por comunicações.

Ele propôs que a órbita de um satélite geoestacionário pode ser empurrada acima ou abaixo do anel geoestacionário em torno da Terra, que segue a linha do Equador, usando uma vela solar, impulsionada pela pressão da luz solar.

O funcionamento das velas solares foi demonstrado recentemente pela sonda espacial japonesa Ikaros, embora o mecanismo tenha sido alvo de grandes controvérsias por décadas - veja Espaçonave impulsionada pela luz solar.

Mas os críticos do Dr. Forward também afirmavam que as órbitas deslocadas eram impossíveis devido à dinâmica incomum do problema.

Famílias de órbitas

Agora, Shahid Baig e Colin McInnes demonstraram que Forward estava correto.

"Os satélites geralmente seguem órbitas keplerianas. Assim que é lançado, um satélite sem propulsão vai 'deslizar' ao longo de uma órbita kepleriana natural," diz o professor McInnes.

"No entanto, nós vislumbramos famílias de órbitas fechadas, não-keplerianas, que não obedecem as leis usuais do movimento orbital. Famílias dessas órbitas circundam a Terra a cada 24 horas, mas elas são deslocadas para o norte ou para o sul do Equador da Terra. A pressão da luz do Sol refletindo sobre uma vela solar pode empurrar o satélite acima ou abaixo da órbita geoestacionária, ao mesmo tempo deslocando o centro da órbita ligeiramente para trás da Terra, para longe do Sol."

Órbitas polares

O deslocamento do Equador é pequeno, variando entre 10 e 50 quilômetros. Mas isso pode ser ampliado com o uso de velas solares híbridas, que utilizem tanto a pressão da luz quanto um sistema convencional de propulsão elétrica.

"Outra possibilidade são as 'órbitas estacionárias polares', chamadas de 'pole-sitters' por Forward, que utilizam um pequeno empuxo contínuo para manter uma nave no eixo polar da Terra, acima do Ártico ou da Antártida," diz McInnes.

Embora essas órbitas polares não sejam úteis para telecomunicações, elas poderiam ser usadas para fornecer novos pontos para visualizar as regiões polares da Terra, sobretudo para o monitoramento do clima.

Bibliografia:

Light-Levitated Geostationary Cylindrical Orbits Are Feasible
Shahid Baig, Colin McInnes
Journal of Guidance, Control and Dynamics
Vol.: 0731-5090 vol.33 no.3 (782-793)
DOI: 10.2514/1.46681

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Valendo-se do desapego ao paradigma, é preciso os cientistas evolucionistas também reconhecerem que houve o dilúvio descrito na Bíblia, pois as evidências são inegáveis, tomando, como exemplo, a configuração plano-paralela das "camadas" geológicas (que indicam pouco ou nenhum sinal de erosão entre elas - o que deveria ter, se milhões de anos de exposição ao intemperismo fossem fato), as imensas jazidas de carvão e petróleo e o encaixe entre os continentes (que hoje os satélites podem detectar muito bem, até mesmo quanto às plataformas continentais sob o oceano) - indicando a deriva continental durante e pós-dilúvio (vide teoria das hidroplacas). Muitas pesquisas recentes estão fazendo os cientistas moderem a língua quanto ao que desacreditavam e estes são dois casos. [ALM]
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