sábado, 22 de abril de 2017

Usina usa resíduos orgânicos e lodo do rio Iguaçu pra gerar energia elétrica (8º Ano)


Curitiba inova com a instalação de uma usina de produção de energia elétrica com base na queima de gás gerado pelo logo do rio Iguaçu e resíduos orgânicos. Entre no site da CSBio e conheça mais:

Veja o vídeo:

Aula sobre orientação (6º Ano - Col. Milton Carneiro)



Maquetes do globo terrestre (6º Ano - Col. Milton Carneiro)

Os alunos do Col. Est. Milton Carneiro, do 6º Ano, fizeram uma maquete do globo terrestre como parte prática das aulas sobre projeções cartográficas, pintando o molde do planisfério, recortando-o e colando sobre uma bola de isopor de 10mm e colocando uma base, Parabéns a todos! Logo posto mais fotos de outras turmas. Prof. André














quinta-feira, 6 de abril de 2017

Começa a ser construído mapa 3D do interior da Terra


Mapa-múndi sísmico
Depois de um mapa da gravidade da Terra, do primeiro mapa do campo magnético superficial do planeta e até de um mapa do interior do Sol, agora começa a ser compilado um mapa das entranhas da Terra.

Partindo de dados gerados por terremotos e vulcões, Ebru Bozdag e uma equipe internacional de pesquisadores plotou tudo em uma simulação computadorizada para criar mapas em 3D do interior da Terra.

A equipe pretende criar um mapa do globo inteiro, e inicialmente está se concentrando em criar um modelo da superfície até a borda do manto, a uma profundidade de cerca de 3.000 km.

Teorias sobre o interior da Terra
Estas simulações adicionam contexto aos debates teóricos envolvendo a história geológica da Terra e sua dinâmica, o que inclui as teorias envolvendo o vulcanismo, a tectônica de placas, as plumas de magma e outros processos ainda pouco compreendidos.

"Este é o primeiro modelo sísmico global, onde nenhuma aproximação - a não ser o método numérico escolhido - foi usada para simular como as ondas sísmicas viajam através da Terra e como sentem suas heterogeneidades. É um marco para a comunidade da sismologia. Pela primeira vez, mostramos às pessoas o valor e a viabilidade de rodar essas ferramentas [de simulação computadorizada] para a geração de imagens sísmicas globais," disse Bozdag.


[Imagem: Ebru Bozdag et al. - 10.1093/gji/ggw356]
Ondas sísmicas
Devido à sua estrutura em camadas, a Terra é geralmente comparada a uma cebola. O problema é que não é possível descascá-la para entender o que está acontecendo abaixo da superfície. Por isso é necessário usar métodos indiretos para descobrir o que acontece nas profundezas.

Quando ocorre um terremoto, a liberação de energia cria ondas sísmicas que viajam pelas várias camadas da Terra. Os sismógrafos detectam variações na velocidade dessas ondas, e essas mudanças de velocidade fornecem pistas sobre a composição, densidade e temperatura do meio em que a onda está passando. Por exemplo, as ondas movem-se mais lentamente quando passam pelo magma quente, como plumas de manto e pelos chamados "pontos quentes", do que quando passam por zonas de subducção mais frias, locais onde uma placa tectônica desliza abaixo de outra.

O mapa mostra porque o Brasil é uma região tão tranquila em termos vulcânicos, embora a ausência de plumas de manto sob a costa oeste da América do Sul mostre que o mapa poderá ser melhorado. [Imagem: Ebru Bozdag et al. - 10.1093/gji/ggw356]

Tomografia sísmica
Cada sismograma representa uma fatia estreita do interior do planeta. Ao juntar muitos sismogramas - para essa versão do mapa foram usados 253 - torna-se possível produzir uma imagem 3D global, capturando tudo, desde as plumas de magma alimentando o Anel de Fogo do Pacífico, até os pontos quentes do parque Yellowstone e placas subduzidas sob a Nova Zelândia.

Este processo, chamado de tomografia sísmica, funciona de forma semelhante às técnicas de imagem empregadas em medicina, onde as imagens de raios X 2-D tomadas de várias perspectivas são combinadas para criar imagens 3D de áreas dentro do corpo humano. Já existe também uma tomografia de rádio.
Bibliografia:
Global Adjoint Tomography: First-Generation Model
Ebru Bozdag, Daniel Peter, Matthieu Lefebvre, Dimitri Komatitsch, Jeroen Tromp, Judith Hill, Norbert Podhorszki, David Pugmire
Geophysical Journal International
Vol.: 207, no. 3 (2016): 1739-1766
DOI: 10.1093/gji/ggw356

terça-feira, 4 de abril de 2017

Brasil desenvolve combustível limpo para foguetes e satélites


Foguetes a etanol
O Brasil acaba de desenvolver um novo tipo de combustível para a propulsão de motores de foguetes usados no lançamento de satélites artificiais e nos próprios satélites.

O país também está desenvolvendomotores e um foguete completo movido a etanol, em uma parceria com a agência espacial alemã (DLR), que anunciou recentemente progressos nos testes iniciais.

Já o novo combustível à base de etanol foi criado por pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Reação hipergólica
O combustível utiliza uma combinação de etanol e etanolamina que reage com peróxido de hidrogênio, a popular água oxigenada, concentrado a 90%. A mistura desses elementos, catalisada por sais de cobre, entra em combustão espontaneamente, culminando na propulsão do foguete.

Trata-se de uma reação hipergólica, que gera ignição espontaneamente apenas pelo contato dos componentes químicos, sem a presença de fontes externas para a ignição.

"Descobrimos que o etanol funciona muito bem nessa reação. Com ele, o atraso de ignição é bem menor, aumenta o desempenho do motor e reduz os custos do combustível. A decomposição do peróxido a 90% eleva muito a temperatura do sistema, o que facilita na ignição do motor", explicou Ricardo Vieira, chefe do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP).

Segundo Vieira, o novo propelente é mais adequado para uso em motores de apogeu, usados na transferência de órbita de satélites, ou nos últimos estágios dos veículos lançadores.

Barato e fácil de manipular
O combustível brasileiro apresenta vantagens em relação aos propelentes comumente usados pela indústria espacial no mundo, como a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio.

Estes dois combustíveis, que não são produzidos pelo Brasil, são caros. Um quilograma (kg) de cada uma dessas substâncias é cotado a cerca de R$ 1 mil. Além disso, a hidrazina e seus derivados são cancerígenos, e o tetróxido de nitrogênio pode ser fatal após poucos minutos de exposição, mesmo a baixas concentrações no ar.

Já o combustível brasileiro à base de etanol tem um custo médio de R$ 35 por kg, e não oferece risco. Além disso, a concentração do peróxido de hidrogênio a 90% é feita no próprio laboratório do INPE.

"A eficiência é próxima à dos propelentes tradicionalmente utilizados em propulsão, a hidrazina e o tetróxido de nitrogênio. A vantagem que temos são o preço e a segurança no manuseio dos componentes, que não poluem o meio ambiente," ressaltou o pesquisador.
Fonte: Inovação Tecnológica
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