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domingo, 19 de abril de 2015

No Dia do Índio, indígenas de aldeias em Mangueirinha lutam por terras


Idosa viu muitas mudanças na reserva com o passar do anos (Foto: Daniel Jaeger Vendruscolo / Arquivo pessoal)

O domingo (19), Dia do Índio, começou com festa para os descendentes daqueles que já habitavam o Brasil quando os portugueses aqui chegaram, em 1500. A data é tida como um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais.

No Paraná, em especial na Terra Indígena Mangueirinha, no sudoeste do estado, são cerca de 1,5 mil índios, entre Caingangues e Guaranis, que lutam diariamente pela demarcação de terras.

Menino indígena se diverte com a água.
(Foto: Daniel Jaeger Vendruscolo / Arquivo pessoal)


A reserva tem mais de 16 mil hectares, no limite entre os municípios de Coronel Vivida e Chopinzinho. Atualmente, é considerada a maior reserva de Araucária Nativa do mundo, destaca o sociólogo e professor visitante da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR) Antônio Cavalcanti de Almeida.

Por isso, os índios ficam limitados para plantar alimentos, já que não podem cometer o desmatamento. Nas poucas áreas em que isso pode ser feito, eles plantam feijão, soja, milho, entre outros, mas o espaço não garante o alimento para toda a comunidade, ressalta o sociólogo.

A renda familiar também vem da comercialização de artesanatos, feitos de penas de aves, palhas e madeira, que são oferecidos para os visitantes na própria aldeia e em pontos urbanos próximos.

Os índios chegaram à região de Mangueirinha em meados de 1890 para ajudar na construção de uma estrada que fazia a ligação entre os municípios de Palmas e Chopinzinho, na mesma região. A mão de obra indígena foi contratada pelo governo do Paraná, que à época ainda era província de São Paulo. Ao efetuar o pagamento pelo serviço, o governo foi surpreendido pelos índios, conta Almeida.

"Eles disseram que não queriam dinheiro como forma de pagamento, mas sim terras. E foi então que o governo aceitou a proposta e delimitou parte das terras da região para os indígenas, que foram trazendo suas famílias aos poucos para o Paraná", diz o sociólogo, que destacou ainda que a união sempre foi uma característica indígena. "Eles pensaram que não teriam o que fazer com o dinheiro, mas que precisavam de terras para os povos", acrescentou o sociólogo.

"De lá pra cá foram várias situações históricas em que esses indígenas tiveram que reivindicar suas terras. Eu me lembro, por exemplo, que em 1949 o governo estadual, que era administrado pelo ex-governador Moisés Lupion, dividiu as terras e passou a negociar com os colonos", lembrou. Conforme Almeida, pouco tempo depois os caingangues e guaranis acabaram conquistando o espaço novamente.

Festividades do Dia do Índio
Mais de 1,5 mil índios, entre Caingangues e Guaranis, vivem na reserva. (Foto: Daniel Jaeger Vendruscolo / Arquivo pessoal)

As festividades contam com comidas típicas como pinhão cozido, "emi", que é um bolo de milho assado nas cinzas do fogo do chão e frutos e verduras cultivados na reserva como jabitucabas, pitangas, abóboras, entre outros.

As comemorações também contam com danças, atos religiosos e brincadeiras como cabo de guerra com cipó, corrida do cesto e pau de sebo.

Vida Urbana

Os índios da Terra Indígena Mangueirinha procuram manter as tradições dos antepassados, mas com o passar dos anos, acabaram se assemelhando mais a sociedade atual. Parte da consequência disso é porque dentro da reserva foram construídas duas estradas - uma federal e outra estadual.

Muitas fábricas da região também oferecem empregos aos indígenas, destaca o sociólogo. A educação é viável para o Ensino Fundamental. Os índios que quiserem ter acesso ao Ensino Médio e Superior têm de estudar fora das aldeias. "Alguns até conseguem se formar, mas esse índice ainda é muito pequeno diante da comunidade indígena em geral", ressalta Almeida.

Mesmo tentando manter a tradição, os índios são cada vez mais influenciados pela cidade (Foto: Daniel Jaeger Vendruscolo / Arquivo pessoal)Mesmo tentando manter a tradição, os índios são cada vez mais influenciados pela cidade (Foto: Daniel Jaeger Vendruscolo / Arquivo pessoal)

Fonte: G1

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Palestra sobre minerais e rochas no XIV Aventuri da ASP

Palestra sobre minerais e rochas que ministrei ontem (20/10/13) no XIV Aventuri da ASP (Associação Sul-Paranaense da Igreja Adventista) a 24 clubes de aventureiros. Fez parte da especialidade de geologia do manual de aventureiros. O Aventuri foi realizado no Centro de Convenções de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba. Foram usados para a palestra: amostras de rochas sobre as mesas, apresentação de slides e 17 quites de minerais e rochas da MINEROPAR que foram sorteados aos clubes. Abaixo, apresento algumas fotos das palestras e a apresentação de slides que usei.









Apresentação de slides:

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Visita à MINEROPAR

Ontem (17/10/13), visitei o acervo da MINEROPAR - Minérios do Paraná S/A - Serviço Geológico do Paraná, que fica em Curitiba. Lá é possível ver amostras de minerais e rochas de várias regiões do mundo, ver um planetário, uma maquete do interior da Terra, de vulcão, de uma mina de extração mineral, história da exploração mineral paranaense, mapas e painéis sobre o relevo, geologia, recursos minerais, enfim, várias coisas ligadas à Geociência. Recomendo a visitação. É possível agendar uma visita com alunos de escolas ao acervo e biblioteca da MINEROPAR. Para maiores informações, acesse o site: http://www.mineropar.pr.gov.br/

Veja algumas fotos tiradas do acervo da MINEROPAR:



































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