
Rasmus Andreasen, do Imperial College de Londres, no entanto, é cauteloso sobre a idade das rochas, uma vez que as forças radioativas no interior da Terra poderiam alterar os resultados. "A evidência dos isótopos de hélio é intrigante, mas não é conclusiva", disse.
Se as datas estiverem corretas, porém, significa que essas rochas foram intocadas por quase toda a história da Terra. Elas podem conter pistas químicas sobre a origem do planeta e mudar algumas teorias.
Acredita-se, por exemplo, que a Terra foi criada a partir de materias encontrados em meteoros denominados condritos. Mas as antigas rochas de Baffin são diferentes: elas contêm menos de certos elementos químicos que os condritos, o que coloca a teoria em dúvida.
Fonte: Galileu
Nota do blog Criacionismo.com.br: Além do detalhe mais comumente encontrado em biologia e paleontologia, por exemplo - ou seja, das evidências que acabam mudando histórias/teorias tão "seguras" e "incontestáveis" -, é interessante, também, notar a admissão de que "forças radioativas no interior da Terra poderiam alterar os resultados" que levam à datação das rochas. Se radiação pode fazer isso com amostras no interior do planeta, na superfície não pode? O que dizer das experiências atômicas e seu poder de alteração dos relógios radioativos? E outros fatores capazes também de alterar as taxas de decomposição radioativa nas amostras? Criacionistas têm dito que os métodos de datação são lógicos, mas que não podem ser confiáveis justamente por causa de fatores que alteram a decomposição da amostra e pelo desconhecimento das proporções iniciais dos elementos "pai" (radioativo) e "filho".[MB]

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