domingo, 20 de março de 2011

1º Ano - Revisão Módulos 1 e 2

Olá, pessoal das turmas 111 e 112! Segue abaixo um resumo do conteúdo que vai cair na 1ª avaliação do primeiro bimestre. Lembrando o dia das provas: (21/03 - T111) e (22/03 - T112). A paz de Jesus!

Módulo 1
- A ciência Geográfica

1. Objeto de estudo da geografia
Espaço
: objeto de estudo da Geografia.
Antes: o objeto geográfico era visto como espaço estático.
Geografia descritiva e decortiva.
Hoje: esse espaço é visto como algo dinâmico, produto social (associação do trabalho humano com a natureza).

2. Pensamentos Geográficos
Determinismo: o meio natural e todos os seus atributos determinam o comportamento humano e seu avanço. Ratzel, seu precursor, baseou as idéias deterministas nas idéias da evolução, de Darwin. Pensamento nascido na Alemanha, no século XIX.

Possibilismo: o homem, nessa corrente, tem as condições necessárias para se adptar à natureza e transformá-la para o seu próprio benefício.
La Blache, o "pai" dessa corrente de pensamento.
Pensamento nascido na França, no século XIX.

Determinismo e possibilismo são considerados positivistas, pois têm um caráter descritivo, comparativo e conclusivo. Essas conclusões não permitiam a dúvida ou a crítica aos trabalhos feitos.

Nova Geografia: tentativa de construção de uma geografia universal, que pudesse ser compreendida por todos. Uma geografia quantitativa.
Schaefer foi o "padrinho" dessa corrente. Nasceu, logo após a 2ª Guerra Mundial, como uma crítica aos trabalhos positivistas na geografia. O IBGE se originou com base na Nova Geografia. Seus dados são, em grande parte, com base em cálculos matemáticos.
Geogrfia Crítica: Surgiu, por volta de 1970, no Brasil, como uma crítica às correntes de pensamento anteriores, mostrando a realidade como reflexo do sistema capitalista, considerando os aspectos históricos, políticos e sociais nas análises geográficas. Milton Santos foi o principal representante.

3. Os grandes ramos da geografia
Geografia Humana e Geografia Física. Porém, existe na verdade somente uma geografia, que é a integração dessas "duas" geografias.

4. Princípios da Geografia
Extensão, analogia, causalidade, conexidade e atividade.
A ciência geográfica foi sistematizada somente a partir da segunda metade do século XIX.

Módulo 2 - O Universo - criacionismo e evolucionismo

1. Criacionismo
"Criacionismo é a associação coerente e sustentável entre o conhecimento científico e a teologia bíblica" (Michelson Borges).
O Universo, juntamente com a Terra e a vida, foram originados por Deus, que se revelou na Bíblia. Não se sabe a idade do Universo, mas da vida na Terra, estima-se haver entre 6 e 10 mil anos. A Bíblia é a principal fonte cronológica.

O Big Bang, uma teoria evolucionista, é questionada pelos criacionistas por, além de outros fatores, violar a Lei da Conservação do Momento Angular e a Segunda Lei da Termodinâmica. Segundo o criacionismo, a organização e complexidade tanto em escala cosmológica como microscópica evidenciam que tudo foi criado por Deus, pois apresentam um design inteligente. Foi por isso que o cientista Issac Newton disse: “Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do Universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente” (Isaac Newton).

Os rádio-halos de Polônio 218, inscritos no mineral biotita, evidenciam que os granitos que formam as bases dos continentes foram formados quase que instantaneamente, de forma sobrenatural, segundo o Dr. Robert Gentry, físico nuclear. São os granitos chamados de pré-cambrianos, por estarem abaixo da camada de rocha sedimentar que contém fósseis das formas de vida que a teoria da evolução diz ser as mais antigas. Porém, tais animais fossilizados são complexos demais para terem sido os "primeiros" d face da Terra (ex.: os trilobitas). É importante destacar que esta evidência tem sido muito questionada no meio científico, mas até o momento não conseguiu-se provar que o Polônio 218 tenha sido formado como elemento secundário ao Radônio.

Analisar, na página 5 da apostila, o quadro "Uma Breve História da Terra", elaborada pelo geólogo Dr. Nahor neves de Souza Jr., que é uma comparação entre a escala do tempo geológico evolucionista e criacionista.

A formação de grandes bacias sedimentares teria sido resultado da sedimentação pós-dilúviana. Os depósitos do tipo pano-paralelos seriam evidências de que as "camadas" intermediárias nunca foram a superfície da Terra, por não apresentar traços de erosão em sua parte superior, decorrente das ações do intemperismo (Ex.: erosão por meio da água e vento).

Os depósitos de carvão e petróleo, segundo esta teoria, se formaram a partir do rápido soterramento de gigantescas florestas e de animais primordiais, considerando fatores de pressão, temperatura e tempo. Um estudo apresentado à comunidade científica nos anos 1990 evidencia que o petróleo e o carvão poderiam ter se formado em um tempo relativamente curto, e não em milhões de anos (conferir aqui, caso dê tempo).

Criacionistas e evolucionistas acreditam que somente com um soterramento rápido poderiam ter se formado e sidos preservados os fósseis de animais e plantas. A diferença etá no tempo e na forma como ocorreu o soterramento. Criacionismo: com o Dilúvio que cobriu toda a Terra; Evolucionismo: soterramentos de lama locais ou regionais em pântanos, margens de rios ou lagos, por exemplo - com o processo de fossilização em milhões de anos.

Os dinossauros teriam sido extintos no evento do Dilúvio Gloabal.

Criacionistas e evolucionistas concordam que todos os continentes foram unidos (Pangeia), divergindo com relação ao tempo em que a separação ocorreu (deriva continental).

As grandes cordilheiras recentes (Himaláia, Andes, Rochosas, Alpes, etc.) teriam se formado após a separação dos continentes e com o choque das placas tectônicas (ou hidroplacas - termo criacionista), logo após o Dilúvio. No início da separação, as placas movimentavam em muitos metros por dia, chegando a cerca de 10-12 cm ao ano, atualmente.

Os abalos sísmicos (terremotos) são consequências do choque entre as placas tectônicas, que, por sua vez, os criacionistas dizem que começaram a ocorrer a partir do Dilúvio. Os evolucionistas dizem que sempre existiram terremotos.

A erosão dos grandes conjuntos de montanhas, como a cordilheira do Himalaia, são evidências de que a Terra não seria tão velha assim, como afirmam os geólogos evolucionistas, pois sua taxa de erosão é maior que sua taxa de soerguimento, e em um período de tempo considerado curto para os evolucionista.

Ocorreram transgressões e regressões marinhas no "período" diluviano, ocorridos em cerca de 2 meses e meio, ocorrendo grandes movimentações na crosta terrestre.

No período pós-diluviano a Terra passou por glaciações antes de chegar ao estágio atual. Os sobreviventes precisaram se adaptar por meio de mecanismos chamados de "diversificação de baixo nível", onde o antigo termo (inadequado) seria "microevolução" .

Clique no link abaixo para fazer o download dos slides "Criacionismo e Evolucionismo - Contrastes":

http://www.michelson.bibliacs.com/


Clique no link abaixo para assitir a palestra "Dilúvio Universal", com o Dr. Walter veith (parte 1 de 6):

http://www.youtube.com/user/SoudoCriador?feature=mhum#p/f/158/u7gd2n9W-ek

2. Evolucionismo
Teoria que justifica a existência do Universo com todos os seus elementos como resultado da organização casual da matéria, durante um longo período de tempo (bilhões de anos).

Origem do Universo
Originado a partir do Big Bang, ou seja, a expansão do Universo a partir de uma grande explosão de uma ínfima partícula que concentraria toda a matéria, que teria ocorrido há 15 bilhões de anos. Edwin Hubble, em 1929, foi quem criou essa teoria da expansão do Universo, com base no efeito Doppler e na chamada radiação de fundo. O Universo foi de definido como a integração da matéria, do tempo e do espaço. Porém, mesmo entre cientistas conceituados há divergência quanto a confirmação do Big Bang. Exemplo: Gabriele Veneziano, físico teórico do Centro Europeu de Pesquisa Nucleares (Cern). Portanto, a essa teoria permanece em discussão.

Origem da Terra
Segundo a teoria da evolução geológica, a Terra teria se formado há 4,6 bilhões de anos. Data essa obtida a partir dos métodos de datação, tais como os que utilizam a relação Urânio 238-Chumbo e Potássio 40-Argônio. Vale lembrar que os métodos de datação são discutíveis quanto à sua confiabilidde, pois pode ser que o Pricípio Uniformitarista tenha sido quebrado com o evento do dilúvio, sendo que:
1. as taxas de decaimento e vidas médias dos elementos radioativos podem não ter permanecido constantes ao longo do tempo (mesmo quando há uma mancha solar, a taxas se alteram);
2. Deveria ser fácil de testar a datação (porém, já foram confirmadas pesquisas em que rochas recém-formadas datavam de milhões ou milhares de anos. Ex.: no Havaí);
3. A Terra é um sistema aberto, e não fechado. Pode haver contaminação de chumbo, por exemplo, das camadas sedimentares inferiores pelas soperiores.

Analisar a Escala Geológica do Tempo, na página 9 da apostila. Note que o Éon Fanerozoico compreende todas as Eras que contém rochas com vestígios de vida (fósseis). Porém, não é o Éon mais longo (542 milhões de anos atrás até os dias atuais). No entanto, a teoria da evolução diz que as primeiras formas de vida na Terra se originaram a aproximadmente 3 bilhões de anos.

A Terra teria sua configuração que torna possível a existência de vida sobre ela de forma casual, e não planejada.

A vida teria passado por uma evolução gradativa em cada Período. As Eras Paleozoica (vida antiga), Mesozoica (vida intemediária) e Cenozoica (vida recente) são divididas em Períodos, que por sua vez são divididos em Épocas.

O método do Carbono 14 é utilizado para datar quando ocorreu a morte de um organismo vivo em até 50.000 anos. Sua meia-vida é de 5.700 anos. Qualquer contaminação pode alterar os resultados. Também serve para datar objetos antigos.

Os dinossauros teriam sido extintos na Época do Paleoceno ou transição dos Períodos Cretáceo e Paleogeno.

As condilheiras recentes teriam se formado logo depois da extinção dos dinossauros, ao longo de pelo menos 40 milhões de anos (caso dos Andes) até ser o que são hoje.

PS.: Sobre astronomia é mais fácil, não vou pôr o resumo aqui.

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BOM ESTUDO!

Professor André Luiz Marques - Geografia - Colégio Adventista Centenário

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