Dados discrepantes |
A suposição anterior era de que as temperaturas frias em combinação com o congelamento da água e o descongelamento teriam sido responsáveis por uma série de formações rochosas angulares na Faixa Drakensberg, na África do Sul. Os cientistas utilizaram uma bússola para documentar a tese. “A agulha da bússola sempre aponta para o norte magnético. Mas quando você passa uma bússola sobre a superfície de um terreno, se os minerais na rocha têm um campo magnético forte o suficiente, a bússola lerá o campo magnético da rocha, o que corresponde a quando foi formada. No Drakensburg, há um monte de rochas basálticas que contêm grande quantidade de minerais magnéticos, então eles têm um sinal magnético muito forte”, explicou Knight.
Passando uma bússola sobre o alvo de um raio, isso faz com que a agulha de repente oscile em torno de 360 graus. Isso porque um raio de 54.000 graus pode, por um curto período de tempo, derreter parcialmente a rocha, e quando a rocha esfria novamente, assume a impressão magnética do campo magnético de hoje, não o do campo magnético de milhões de anos atrás, quando a rocha [teria sido] formada originalmente, explicou.
O desvio dos continentes ao longo dos anos fez com que o polo norte magnético mudasse. Como resultado, existem duas assinaturas geomagnéticas sobrepostas. “Isso é um indicador muito útil para identificar a localização exata que o raio atingiu”, disse Knight.
O relatório informa que a pesquisa indica que a suposição de que as montanhas são afetadas apenas pelo frio, vento e água “é completamente errada”. “Paisagens de montanhas da África, por vezes, evoluem muito rapidamente e muito dramaticamente durante curtos períodos de tempo”, disse Knight.
Brian Thomas, do Institute for Creation Research, disse que os novos resultados da investigação fazem “a atribuição de idade antiga para a Terra ainda menos crível”.
A maioria dos cientistas estima que a Terra tenha mais de quatro bilhões de anos, enquanto muitos que acreditam no relato de Gênesis sobre a criação em seis dias literais creem que ela tenha apenas milhares de anos de idade.
A constatação de que um raio pode realizar em um milésimo de segundo o que anteriormente se pensava levar gerações, põe em dúvida “as atribuições de antiguidade para as características do planeta Terra”, escreveu Thomas. “Como isso pode afetar as taxas de erosão estimadas para continentes inteiros? Os geólogos têm estudado as taxas de erosão em todo o mundo durante décadas. Em 2011, um estudo recolheu centenas de dados, descobrindo que a Terra é desgastada, em média, 40 pés a cada milhão de anos. A esse ritmo, todos os continentes seriam reduzidos ao nível do mar em apenas 50 milhões anos – muito rápido para acomodar as atribuições de idade de bilhões de anos de tantas rochas expostas”, explicou. Ele disse que essas estimativas nem sequer levam em conta os raios.
“Rachaduras ocasionadas por relâmpago podem não ser um processo erosivo bem conhecido, mas os geólogos estão geralmente mais familiarizados com os fulgurites – longos tubos ramificados de materiais rapidamente fundidos e ressolidificados, criados quando um raio atinge a areia e outros detritos do solo. No entanto, a superfície da Terra não exibe milhões ou até bilhões de anos de fulgurites.”
Ele disse que um bom físico notaria nos supostos 4,6 bilhões de anos da história da Terra que deveria haver centenas de tais marcas por metro quadrado de terra. “Onde estão todos os fulgurites desaparecidos? Por que os continentes e as montanhas altas ainda estão de pé, apesar dos danos elétricos dramáticos e das taxas de erosão relativamente rápidas. As respostas a essas perguntas é a mesma: o mundo tem apenas milhares, não bilhões de anos.”
O geomorfologista Bob Anderson, em um relatório no LiveScience, disse que uma vez viu um raio esculpir uma trincheira de 165 pés de comprimento e quatro centímetros de profundidade, durante uma caminhada ao longo de Front Range, nas montanhas do Colorado. “Uma coisa que eu já vi em cimeiras no Ocidente é uma pedra cujo local original era de um metro de distância de onde o bloco repousa sobre a superfície, uma superfície de rocha plana. Não há outro processo de superfície (de raio) que sabemos que poderia fazer isso”, disse ele.
Apenas algumas semanas antes, Thomas havia levantado dúvidas sobre os resultados de uma sociedade geológica da América, cujo estudo concluiu que a taxa média de erosão por afloramentos rochosos é de 40 metros a cada milhão de anos. “A espessura média da crosta continental acima do nível do mar pode ser estimada em cerca de 634 metros, ou 2.044 pés. Para que fossem desgastados 2.000 pés da crosta a 40 metros por mil anos, seriam necessários apenas 50 milhões de anos. Assim, se a Terra tem bilhões de anos, por que sua superfície não está completamente plana?”
“O fato de que as montanhas e até mesmo continentes ainda existem é o testemunho da idade jovem da Terra. Parece que os continentes não podem ter bilhões de anos de idade, porque todos teriam sido desgastados em uma fração desse tempo. Mas eles ainda permanecem altos”, ele escreveu.
Fonte: WND Education, via Criacionismo
Nota: Lendo este artigo acima poderão surgir dúvidas, tais como: "E a taxa de soerguimento das montanhas e dos continentes como um todo, não é levada em conta nesse estudo sobre a taxa de erosão dos continentes?" "Não é levado em conta o ciclo das placas tectônicas?" Bom, a resposta é sim, são levados em conta, mas não da forma como sugere a geologia convencional evolucionista. Um fato é que a taxa de erosão é maior que a taxa de soerguimento, de modo geral, e a diferença entre as duas nos leva a pensar que em algumas dezenas de milhões de anos as montanhas teriam sido erodidas totalmente. Isso indica que a Terra é mais jovem do que se pensa convencionalmente. Para se ter uma ideia, leia um artigo escrito por Ariel Roth clicando aqui. Quanto aos fulgurites, mais estudos devem ser feitos e analisados, mas tudo indica até aqui que são evidências para uma Terra jovem.[André Luiz Marques]
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